




A conferência de abertura foi proferida pela Professora da UFRGS Sandra Jatahy Pesavento, que abordou, entre outros assuntos, a relação história e memória, as problemáticas da memória na contemporaneidade, o papel das imagens e da mídia na produção e veiculação de memórias e a necessidade de situarmos o nosso trabalho no âmbito de uma economia da cultura.
A primeira mesa-redonda da tarde abordou a formação dos profissionais de História e o campo do patrimônio, sendo composta pelas professoras da ULBRA, Katia Pozzer, da UNISINOS, Eloisa Capovilla e do IPA, Thaís Fraga. Foram relatadas as alterações curriculares nos cursos de história dessas instituições, que visam adequar a formação do futuro profissional da área de história às novas demandas do campo do patrimônio e da cultura de modo mais amplo.
A segunda mesa-redonda contou com a presença do/as historiador/as Elisabete da Costa Leal, Luis Armando Capra Filho e Fernanda Tocchetto. Foi relatada a trajetória profissional de alguns desses historiadores nas instituições em que atuam, sendo enfocados limites, desafios e problemáticas advindas dessa inserção. Essa mesa foi o ápice dos debates do dia, quando o público presente fez colocações em relação à ética que envolve o ofício do profissional de história nessas instituições.
Certamente, o espaço exíguo do relato do evento nesse blog não traduziria a riqueza e a complexidade das discussões lá travadas. Ficamos com a certeza de que o GT Acervos avançou muito nesses 10 anos de trajetória nas suas discussões e perspectivas. Todos concordaram sobre a necessidade do Grupo continuar realizando fóruns desse tipo, a fim de estimular o debate dos assuntos pertinentes à problemática teórica e profissional que nos comporta e, principalmente, para trazer novos interessados ao GT.
As palestras do evento serão disponibilizadas brevemente e tentaremos também fazer a publicação das mesmas.