3 de novembro de 2023

Chamada para artigos dossiê "Acervos, memória e patrimônio: novos caminhos da produção da História Militar brasileira"

 

A Revista Sillogés - http://historiasocialecomparada.org/revistas/index.php/silloges/ - anuncia a chamada de trabalhos para o dossiê Acervos, memória e patrimônio: novos caminhos da produção da História Militar brasileira proposto pelo Prof. Dr. Fernando da Silva Rodrigues (UNIVERSO), Prof. Dr. Ianko Bett (GTHM Anpuh/RS) e Prof. Dr. José Miguel Arias Neto (UEL).

O prazo para envio de artigos para o dossiê é 31.05.2024.

Contamos com sua colaboração através de artigos ou resenha relacionados a essa importante temática de nossa historiografia. Lembramos que a Sillogés recebe também artigos e resenhas de diferentes temas em fluxo contínuo.

Abaixo, mais detalhes sobre a proposta de dossiê. 

Chamada para artigos: Acervos, memória e patrimônio: novos caminhos da produção da História Militar brasileira


O dossiê tem como objetivo acolher artigos que enfoquem questões empíricas, teóricas e metodológicas da produção do saber histórico e sua interface com as questões relacionadas às atividades militares (Forças Armadas, Forças Auxiliares, milícias partidárias e forças de guerrilha), inseridas, principalmente, nas perspectivas social, cultural, patrimonial, em abordagens que priorizem os acervos, repositórios, lugares de pesquisa, de memória e do patrimônio histórico e cultural militar. A intensificação da relação entre pesquisadores civis e o campo militar tem provocado o direcionamento desses estudos para novos caminhos e novas abordagens. Este cenário, em grande parte, é resultado dos novos tempos de aproximação de pesquisadores com as organizações arquivísticas e patrimoniais militares, órgãos responsáveis pela guarda e preservação de importantes acervos documentais e patrimoniais que possibilitam o desvelamento da trajetória de militares, das instituições e de suas práticas. Os importantes aportes  técnicos e teóricos apropriados pelas instituições de memória do campo militar, nos últimos anos, resultaram na implementação de políticas arquivísticas e museológicas que, em seu escopo geral, possibilitaram a ampliação do acesso à informação e, consequentemente, a qualificação da produção do conhecimento histórico relativo às questões militares. 

Serão bem-vindos artigos que tenham os seguintes campos de interesses: acervos e lugares de pesquisa da história militar, lugares da memória e o patrimônio histórico e cultural militar.




1 de novembro de 2022

Chamada para artigos: Lugares de Mulheres e Mulheridades: acervos, arquivos e fontes


 Prezadas(os) colegas!


A Revista Sillogés - http://historiasocialecomparada.org/revistas/index.php/silloges/ - anuncia a chamada de trabalhos para o dossiê Lugares de Mulheres e Mulheridades: acervos, arquivos e fontes proposto por Natalia Pietra Méndez - Doutora em História (UFRGS), Marluce Dias Fagundes – Doutoranda em História (UNISINOS) e Paula Tatiane Azevedo – Doutoranda em História (PUCRS).

O prazo para envio de artigos para o dossiê é 31.05.2023.

Contamos com sua colaboração através de artigos ou resenha relacionados a essa importante temática de nossa historiografia. Lembramos que a Sillogés recebe também artigos e resenhas de diferentes temas em fluxo contínuo.

Abaixo, mais detalhes sobre a proposta de dossiê. 


Chamada para artigos: dossiê Lugares de Mulheres e Mulheridades: acervos, arquivos e fontes 

O campo de estudos da História das Mulheres e das Relações de Gênero, nas últimas décadas, se constituiu a partir do acesso aos arquivos públicos e privados que permitiram que a produção do conhecimento histórico fosse generificada e virasse seu olhar e percepções para as mulheres enquanto objetos de estudos e sujeitos da História. Inicialmente a História das Mulheres foi construída a partir da exclusão, hoje podemos afirmar que a persistência em excluir esses sujeitos da historiografia pode ser compreendido na escrita da história pela ausência.

O presente dossiê tem por objetivo receber artigos que dialoguem com os estudos feministas e de gênero, assim como privilegiam as abordagens da História das Mulheres e das Mulheridades. Destacando as pesquisas que intercruzam a categoria de gênero com outros marcadores sociais como a raça, a etnia, a classe, a geração, a sexualidade, possibilitando o debate interseccional. Além disso, os trabalhos que discutem a produção e os usos dos arquivos e dos acervos dos sujeitos lidos como mulheres em suas múltiplas metodologias de análises, sejam elas impressas, textuais, orais, iconográficas, etc. 

Dessa forma, a proposta do dossiê procura colocar em diálogo pesquisas com ênfase nos relatos, trajetórias e produções femininas, assim como da pluralidade e da interseccionalidade que envolve as experiências das mulheres. A proposta visa desconstruir, deslegitimar e desnaturalizar o binarismo, a misoginia e o essencialismo biológico, o silenciamento, o apagamento e as desigualdades infligidas às mulheres, refletindo sobre seus diferentes modos de participação na história, nem sempre refletidos na historiografia.  

 


 

26 de julho de 2022

Chamada para artigos: História e acervos digitais: experiências e debates

Prezadas(os) colegas!

A Revista Sillogés - http://historiasocialecomparada.org/revistas/index.php/silloges/ - anuncia a chamada de trabalhos para o dossiê História e acervos digitais: experiências e debates proposto pelo integrantes do GT Acervos: História, Memória e Patrimônio - Prof.  Dr. Marcelo Vianna (IFRS), Prof. Me. Angela Beatriz Pomatti (Museu de História da Medicina do RS), Profa. Dra. Luciana da Costa de Oliveira (Unisinos) e Prof. Dr. Cristiano Enrique de Brum (UFRN).

O prazo para envio de artigos para o dossiê é 31.10.2022.

Contamos com sua colaboração através de artigos ou resenha relacionados a essa importante temática de nossa historiografia. Lembramos que a Sillogés recebe também artigos e resenhas de diferentes temas em fluxo contínuo.

Abaixo, mais detalhes sobre a proposta de dossiê.
 

Chamada para artigos: dossiê História e acervos digitais: experiências e debates
 

Créditos da imagem: UNESCO Archives Digitalization Laboratory/C. Alix


    O quanto do trabalho do historiador e demais pesquisadores da área de Humanidades foi transformado pela constituição e disponibilização de acervos digitais? É com esta questão ampla, mas provocadora, que o GT Acervos: História, Memória e Patrimônio propõe o dossiê “História e acervos digitais: experiências e debates”. Afinal, há uma longa trajetória da experiência digital vivenciada pelas instituições de memória, tais como arquivos, museus e centros de documentação: ela envolveu inicialmente, ainda nos anos 1970 e 1980, a concepção das primeiras bases de dados informatizadas até alcançar a digitalização propriamente dita de acervos documentais, disponibilizados em repositórios virtuais ao público. É inegável que a constituição desses repositórios da cultura material e imaterial, devidamente digitalizados, tornaram-se facilitadores ao trabalho do pesquisador, que pode acessá-los à distância, algo relevante para manutenção de pesquisas acadêmicas durante a pandemia da Covid-19. Da mesma forma, o historiador diante o acervo digital, pode salvá-lo para si, reorganizando e ressignificando-o como fontes para sua pesquisa, otimizando horas de transcrição em uma sala de consulta em um arquivo. Para as instituições de memória, o digital trouxe uma alternativa de salvaguarda e preservação de documentos e objetos cujo manuseio contínuo poderia danificá-lo permanentemente. Acervos tornaram-se mais acessíveis à comunidade em geral, sendo recurso inestimável para pesquisadores e instituições em suas ações de divulgação científica, de ensino de História e de Educação para o patrimônio.

    No entanto, quanto do digital exige cuidados das instituições e de seus usuários? Por parte das instituições, tais acervos envolvem recursos financeiros e técnicos nem sempre duradouros, como bolsas e manutenção de repositórios digitais, backups e segurança, questões que podem afetar e determinar quais acervos e arquivos serão digitalizados. Da parte dos pesquisadores, há ciência sobre o processo de seleção de acervos que se encontram acessíveis digitalmente? Desta forma, nosso dossiê busca trabalhos que:

   - Discutam acervos digitais de diferentes formatos e épocas;

    - Analisem políticas e práticas institucionais de guarda de acervos digitais;

    - Pesquisas históricas que envolvam manuseio, seleção, métodos e aplicação de fontes digitais;

    - Ações e experiências educativas (Ensino de História, Educação para o Patrimônio) onde os acervos digitais foram a base do trabalho.

27 de novembro de 2021

Chamada para artigos: Educação Patrimonial em Contextos: Cartografias e Cosmopercepções - Revista Sillogés

Prezadas(os) colegas!

A Revista Sillogés - http://historiasocialecomparada.org/revistas/index.php/silloges/ - anuncia a chamada de trabalho para o dossiê Educação Patrimonial em Contextos: Cartografias e Cosmopercepções proposto pelo Prof. Adson Pinheiro (Universidade Federal Fluminense), Prof. Átila Tolentino (Universidade Federal da Paraíba) e Profa. Carmen Zeli de Vargas Gil (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).

O prazo final para o dossiê é 15 de Maio de 2022 31 deMaio de 2022.

Contamos com sua colaboração através de artigos ou resenha relacionados a essa importante temática de nossa historiografia. Lembramos que a Sillogés recebe também artigos e resenhas de diferentes temas em fluxo contínuo.

Abaixo, mais detalhes sobre a proposta de dossiê.
 
 
 
Chamada para artigos: dossiê Educação Patrimonial em Contextos: Cartografias e Cosmopercepções
 

Créditos da imagem: Arissana Pataxó | Mulheres Xikrin (2018) Técnica mista sobre tela.*

Este Dossiê está situado na intersecção entre as pessoas, as ideias e suas criações, fazendo emergir diferentes modos de ser, estar, pensar e perceber o mundo, a vida, o patrimônio, a educação e os afetos. Queremos que ele seja, também, uma oportunidade para representar a educação patrimonial como processos de interpretação das coisas que criamos e atribuímos valor durante nossa existência, instigando as seguintes reflexões: O que foi eleito como bens culturais de excepcional valor nos representa hoje? Que referências queremos destacar no espaço público? De quais passados exigimos reparação? Como cartografar os passados presentes? Inventariar, de forma participativa, os modos de fazer, celebrar, saber e ser poderá vislumbrar diferentes cosmopercepções?

O contexto recente exige respostas do campo do patrimônio cultural tanto em repensar as narrativas construídas e legitimadas por um grupo minoritário, quanto se abrir para um questionamento crítico e profundo sobre as identidades reconhecidas e aceitas pelos sujeitos históricos ao longo do tempo e do espaço. Ao nos deparar com esses questionamentos, acaba sendo pautado o debate acerca dos significados que podem ser adicionados e reconhecidos a partir da inserção da experiência e do cotidiano da vida das pessoas. Assim, definir e ampliar as categorias dos bens patrimoniais é reconhecer a impressão da ação diária, habitual e frequente de humanizar os significantes ligados ao conceito de patrimônio cultural.

Dessa forma, os lugares, as paisagens, os conjuntos, as manifestações passam sob o olhar de serem espaços não só de  legados de alguns grupos, mas de reinvenções e de reparações históricas em torno do direito à memória do presente, do reconhecimento da diversidade e do questionamento dos processos de esquecimentos e silenciamentos. Logo, pensar cidade, patrimônio e educação na contemporaneidade é aspirar pela construção da urbe pelo sujeito, para o sujeito e com o sujeito; é ressignificá-la pelos seus antigos e novos usos; é reconhecer as mudanças, mas ao mesmo tempo ficar atento às permanências. Compreende também garantir e assumir a existência diária de novas interpretações em torno do patrimônio cultural, inclusive na necessidade de se pensar diferentes desenhos metodológicos, como as cartografias afetivas, os inventários e outras ferramentas participativas.

Neste Dossiê, é significativo também a apropriação da palavra cosmopercepção, na perspectiva da socióloga feminista nigeriana Oyèrónkẹ Oyěwùmí (2002), como uma forma mais inclusiva de conceber o mundo por diferentes sujeitos e grupos culturais. Assim, a cosmopercepção nos estimula a decolonizar nossos sentidos, fissurando a supremacia da visão que nos induz a olhar o patrimônio a partir dos critérios de arte, história e beleza euro-ocidentalizados ou somente aqueles representativos de uma parte da sociedade brasileira, geralmente política e economicamente hegemônica.

Portanto, a partir das perguntas-chave descritas e de diferentes cosmopercepções, o Dossiê pretende apresentar reflexões acerca de como os processos educativos voltados para o patrimônio cultural podem ser construídos de forma dialógica e coletiva, concebendo que ensinar não se limita e nem se esgota em transferir conhecimento (FREIRE, 1996). Nessa esteira, ao ser apropriado socialmente, as cosmopercepções em torno do patrimônio cultural requerem processos educativos que se baseiam na “ecologia dos saberes” (SANTOS, 2009), que reconhecem a pluralidade de conhecimentos heterogêneos e a escuta qualificada dos diferentes sujeitos que vivem e dão significados ao patrimônio cultural.

Entre os interesses do dossiê estão:

1. Pesquisas e/ou projetos de educação patrimonial voltados para a educação formal ou com comunidades, grupos sociais diversos, instituições culturais e museus, que tenham como perspectiva a reflexão crítica e dialógica na apropriação e preservação das referências culturais.           

2. Experiências de identificação das referências culturais de grupos subalternizados nas narrativas locais ou nacional, por meio de diferentes estratégias educativas, desenvolvidas presencialmente ou em meio virtual. 

3. Reflexões teóricas sobre o campo da educação patrimonial, suas apropriações, bases conceituais e epistemológicas.

O Dossiê também aceitará propostas de Produções Visuais (ensaios fotográficos, produtos visuais, fotomontagens, intervenções digitais, etc), que tenham como finalidade refletir ou demonstrar processos educativos voltados para o patrimônio cultural, problematizando o trabalho com as memórias coletivas e suas apropriações, bem como formas de democratização e decolonização dos bens culturais, das cidades e do campo (Serão selecionados duas a três propostas de ensaios para publicação no dossiê).

Os ensaios, na forma de produções visuais, deverão ser enviados na mesma plataforma de arquivos, contendo as seguintes especificações:

a) Apresentação do ensaio:

- Título em português e inglês;

- Nome do(a) autor(a) e filiação institucional (abaixo do título);

- Texto de apresentação de até 300 palavras.

 b) Imagens:

- Formato A4, retrato ou paisagem, com 5 (cinco) a 10 (dez) páginas, com número variável de imagens, com disposição livre. É desejável que o(a) autor(a) realize composições e organize de modo criativo as imagens do ensaio, o qual pode incluir mais de uma foto por página;

- Incluir legendas com a fonte (autoria e ano) e Licença CC BY 4.0 Creative Commons.

É, então, com expectativa e satisfação que convidamos pesquisadoras e pesquisadores do campo do Patrimônio, da Educação, da História, da Arte, da Arqueologia e outras áreas para enviarem seus trabalhos para avaliação e publicação no Dossiê.

Referências

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 39 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. Visualizando o corpo: teorias ocidentais e sujeitos africanos In: COETZEE, Peter H.; ROUX, Abraham P.J. (eds). The African Philosophy Reader. New York: Routledge, 2002, p. 391-415. Tradução para uso didático de wanderson flor do nascimento.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. In SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (orgs.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina, CES, 2009.

 

* Conforme a autora Arissana Pataxó: “Fiz esta obra no ano de 2018 para fazer parte da exposição que estava pretendendo montar como parte da programação do Fórum Social Mundial que aconteceu em Salvador. O objetivo era mostrar a luta, resistência e a rede de colaboração que existe entre os povos numa luta coletiva pelos direitos. Fiz essa obra a partir de um recorte de uma imagem de uma fotografia que tirei em 2010 nos Jogos Nacionais Indígenas, que aconteceram em Palmas-TO. Um grupo de mulheres Xikrin dançavam em círculos, unidas pelos braços. Achei muito bonita aquela imagem e registrei, em fotografias e vídeos. Acho muito significativo esse movimento corporal,  que é usado por alguns povos na hora de algumas danças  e ritos”.