Prezadas(os) colegas!
A Revista Sillogés - http://historiasocialecomparada.org/revistas/index.php/silloges/ - anuncia
a chamada de trabalhos para o dossiê Lugares
de Mulheres e Mulheridades: acervos, arquivos e fontes proposto
por Natalia Pietra Méndez - Doutora em
História (UFRGS), Marluce Dias Fagundes – Doutoranda em História
(UNISINOS) e Paula Tatiane Azevedo – Doutoranda em História (PUCRS).
O prazo para envio de artigos para o dossiê é 31.05.2023.
Contamos com sua colaboração através de artigos ou resenha relacionados a essa importante temática de nossa historiografia. Lembramos que a Sillogés recebe também artigos e resenhas de diferentes temas em fluxo contínuo.
Abaixo, mais detalhes sobre a proposta de dossiê.
Chamada para artigos: dossiê Lugares de Mulheres e Mulheridades: acervos, arquivos e fontes
O campo de estudos da História das Mulheres e das Relações de Gênero, nas últimas décadas, se constituiu a partir do acesso aos arquivos públicos e privados que permitiram que a produção do conhecimento histórico fosse generificada e virasse seu olhar e percepções para as mulheres enquanto objetos de estudos e sujeitos da História. Inicialmente a História das Mulheres foi construída a partir da exclusão, hoje podemos afirmar que a persistência em excluir esses sujeitos da historiografia pode ser compreendido na escrita da história pela ausência.
O
presente dossiê tem por objetivo receber artigos que dialoguem com os estudos
feministas e de gênero, assim como privilegiam as abordagens da História das
Mulheres e das Mulheridades. Destacando as pesquisas que intercruzam a
categoria de gênero com outros marcadores sociais como a raça, a etnia, a
classe, a geração, a sexualidade, possibilitando o debate interseccional. Além
disso, os trabalhos que discutem a produção e os usos dos arquivos e dos
acervos dos sujeitos lidos como mulheres em suas múltiplas metodologias de
análises, sejam elas impressas, textuais, orais, iconográficas, etc.
Dessa
forma, a proposta do dossiê procura colocar em diálogo pesquisas com ênfase nos
relatos, trajetórias e produções femininas, assim como da pluralidade e da
interseccionalidade que envolve as experiências das mulheres. A proposta visa
desconstruir, deslegitimar e desnaturalizar o binarismo, a misoginia e o
essencialismo biológico, o silenciamento, o apagamento e as desigualdades
infligidas às mulheres, refletindo sobre seus diferentes modos de participação
na história, nem sempre refletidos na historiografia.