26 de julho de 2022

Chamada para artigos: História e acervos digitais: experiências e debates

Prezadas(os) colegas!

A Revista Sillogés - http://historiasocialecomparada.org/revistas/index.php/silloges/ - anuncia a chamada de trabalhos para o dossiê História e acervos digitais: experiências e debates proposto pelo integrantes do GT Acervos: História, Memória e Patrimônio - Prof.  Dr. Marcelo Vianna (IFRS), Prof. Me. Angela Beatriz Pomatti (Museu de História da Medicina do RS), Profa. Dra. Luciana da Costa de Oliveira (Unisinos) e Prof. Dr. Cristiano Enrique de Brum (UFRN).

O prazo para envio de artigos para o dossiê é 31.10.2022.

Contamos com sua colaboração através de artigos ou resenha relacionados a essa importante temática de nossa historiografia. Lembramos que a Sillogés recebe também artigos e resenhas de diferentes temas em fluxo contínuo.

Abaixo, mais detalhes sobre a proposta de dossiê.
 

Chamada para artigos: dossiê História e acervos digitais: experiências e debates
 

Créditos da imagem: UNESCO Archives Digitalization Laboratory/C. Alix


    O quanto do trabalho do historiador e demais pesquisadores da área de Humanidades foi transformado pela constituição e disponibilização de acervos digitais? É com esta questão ampla, mas provocadora, que o GT Acervos: História, Memória e Patrimônio propõe o dossiê “História e acervos digitais: experiências e debates”. Afinal, há uma longa trajetória da experiência digital vivenciada pelas instituições de memória, tais como arquivos, museus e centros de documentação: ela envolveu inicialmente, ainda nos anos 1970 e 1980, a concepção das primeiras bases de dados informatizadas até alcançar a digitalização propriamente dita de acervos documentais, disponibilizados em repositórios virtuais ao público. É inegável que a constituição desses repositórios da cultura material e imaterial, devidamente digitalizados, tornaram-se facilitadores ao trabalho do pesquisador, que pode acessá-los à distância, algo relevante para manutenção de pesquisas acadêmicas durante a pandemia da Covid-19. Da mesma forma, o historiador diante o acervo digital, pode salvá-lo para si, reorganizando e ressignificando-o como fontes para sua pesquisa, otimizando horas de transcrição em uma sala de consulta em um arquivo. Para as instituições de memória, o digital trouxe uma alternativa de salvaguarda e preservação de documentos e objetos cujo manuseio contínuo poderia danificá-lo permanentemente. Acervos tornaram-se mais acessíveis à comunidade em geral, sendo recurso inestimável para pesquisadores e instituições em suas ações de divulgação científica, de ensino de História e de Educação para o patrimônio.

    No entanto, quanto do digital exige cuidados das instituições e de seus usuários? Por parte das instituições, tais acervos envolvem recursos financeiros e técnicos nem sempre duradouros, como bolsas e manutenção de repositórios digitais, backups e segurança, questões que podem afetar e determinar quais acervos e arquivos serão digitalizados. Da parte dos pesquisadores, há ciência sobre o processo de seleção de acervos que se encontram acessíveis digitalmente? Desta forma, nosso dossiê busca trabalhos que:

   - Discutam acervos digitais de diferentes formatos e épocas;

    - Analisem políticas e práticas institucionais de guarda de acervos digitais;

    - Pesquisas históricas que envolvam manuseio, seleção, métodos e aplicação de fontes digitais;

    - Ações e experiências educativas (Ensino de História, Educação para o Patrimônio) onde os acervos digitais foram a base do trabalho.