15 de setembro de 2007

Guardar para Mirar

Por sugestão de nosso colega Max, estamos divulgando informações sobre o 13º Encontro Sul-Rio-Grandense de Pesquisadores em História da Educação, cuja temática será Guardar para mirar: acervos e História da Educação. O encontro, aberto aos interessados, ocorrerá de 26 a 28 de setembro, na Faculdade de Educação, da UFRGS. Confira a programação na íntegra:


13º Encontro Sul-Rio-Grandense de Pesquisadoresem História da EducaçãoGuardar para mirar: acervos e história da educação26 a 28 de setembro de 2007Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de EducaçãoUniversidade Federal do Rio Grande do SulApresentaçãoA Associação Sul-Rio-grandense de Pesquisadores em História da Educação -Asphe, criada em 1995, completou uma década de profícuas contribuições à históriada educação brasileira e rio-grandense. A Asphe e a revista História da Educaçãotêm sido âmbitos privilegiados de socialização das pesquisas, de dinamização daprodução historiográfica e de importantes debates no campo da investigaçãohistórica, âmbitos construídos coletivamente com a participação de todos osassociados e que conferem uma significação singular à Associação. Ao longo de suatrajetória,aAspheconsolidou-se;projetou-seregional,nacionaleinternacionalmente; ampliou suas propostas; constituiu-se como espaço deacolhimento para os iniciantes e de formação profissional e qualificação acadêmica.Em 2007, por ocasião da última avaliação da Capes, a revista da Asphe foiconsiderada como periódico Nacional Qualis A.A Asphe já realizou doze encontros de pesquisadores, com o apoio institucionaldas universidades do Rio Grandes do Sul representadas por seus associados e, emalguns casos, com financiamentos das agências de fomento, como Fapergs, Capese CNPq.O 13º Encontro Sul-Rio-grandense de Pesquisadores em História da Educaçãotem como foco temático “Guardar para mirar: acervos e história da educação”.Objetivos° Refletir acerca da produção em história da educação, tendo a Asphe comolocal de referência;° avaliar a produção do conhecimento na área, considerando o tema acervosem história da educação como objeto de estudo e reflexão;° promover a formação continuada dos pesquisadores em história daeducação;° congregar e oportunizar espaços de trocas e intercâmbios entrepesquisadores, mestrandos, doutorandos e graduandos, envolvidos com pesquisasem história da educação.
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Comissão organizadoraMaria Stephanou (UFRGS)Maria Helena Camara Bastos (PUCRS)Claudemir de Quadros (Unifra)Comissão científicaDr. Claudemir de Quadros (Unifra)Drª. Giana Lange do Amaral (UFPEL)Dr. Lúcio Kreutz (UCS)Drª. Berenice Corsetti (UNISINOS)Drª. Maria Helena Camara Bastos (PUCRS)Drª. Maria Stephanou (UFRGS)Drª. Nídia Kiefer (UFRGS)Apoio institucionalUFRGS, UFSM, PUCRSApoioBANRISUL
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4PROGRAMAÇÃO GERAL26 de setembro de 2007, quarta-feiraSala 101 da Faculdade de Educação9h:Inscrições e credenciamento10h:Sessão de aberturaDrª. Maria Helena Camara Bastos - presidente da AspheDr. Cláudio Roberto Baptista - coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação, UfrgsDrª. Malvina do Amaral Dorneles - diretora da Faculdade de Educação,Ufrgs10h30min: Conferência: Acervos e pesquisas em história da educação: dasvitrines do progresso aos desafios da conservaçãodigital.Drª. Márcia Razzini (USP)12h-13h30min: Almoço13h30min-15h: Visitação comentada aos materiais dos acervos expostos15h-17h: Mesa redonda: Guardar para mirar: acervos de livros escolares ecartilhas° A pesquisa sobre a produção de livros didáticos no Rio Grande doSul e os desafios da constituição de acervos.Drª. Eliane Peres (Ufpel)° Cartilhas e métodos de alfabetização usados no Rio Grande do Sulna Primeira República: uma produção culturalDrª. Iole Faviero Trindade (Ufrgs)° Acervo do povo de Clio: um 3º piso a ser exploradoDr. Jorge Luiz da Cunha (UFSM)° Debatedora: Drª. Márcia Razzini (USP)17h-17h30min: Intervalo17h30min-20h30min: Sessões de apresentação de trabalhosSessão 1: sala 101Sessão 2: sala 601Sessão 3: sala 506
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527 de setembro de 2007, quinta-feiraSala 101 da Faculdade de Educação8h30min-10h: Conferência: Memórias de formação do escritor no acervoliterário de Érico Veríssimo.Drª. Maria da Glória Bordini10h30min-12h30min: Mesa Redonda - Guardar para mirar: acervos privados° Essa coisa de guardar... Homens de letras e acervospessoaisDrª. Maria Teresa Santos Cunha (Udesc)° Acervos privados: memoriais, fotos, documentáriosfilmados e/ou gravados, documentos. Quanta históriaarquivada no acervo da memória pessoal!Drª. Maria Helena Menna Barreto Abrahão (PUCRS)° Debatedora: Drª. Beatriz T. Daudt Fischer (Unisinos)12h30min-14h: Almoço14h-16h: Mesa Redonda - Guardar para mirar: acervos variados° O acervo documental do Centro de Estudos e Investigações emHistória da Educação: impasses e alternativasDr. Elomar Tambara (Ufpel)° Caminhos percorridos e articulações para localizar e preservarfontes relativas ao processo escolar dos imigrantes alemães no RioGrande do SulDr. Lúcio Kreutz (UCS)° A documentação oficial nos arquivos do Rio Grande do Sul e aspossibilidades para a história da educaçãoDrª. Berenice Corsetti (Unisinos)° Debatedora: Drª. Maria Stephanou (Ufrgs)16h-16h30min: Intervalo16h30min-19h: Sessões de apresentação de trabalhosSessão 4: sala 101Sessão 5: sala 601Sessão 6: sala 50619h-20h: Assembléia geral da Asphe20h30min: Jantar de confraternização
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628 de setembro de 2007, sexta-feiraSala 101 da Faculdade de Educação8h30min-10h30min: Mesa redonda - Guardar para mirar: Memórias e acervos deinstituições escolares° Fontes para a história de instituições escolaresDra. Flávia Obino Corrêa Werle (Unisinos)° O projeto “Histórias e Memórias de escolas da cidade dePelotas”Dra. Giana Amaral (Ufpel)° Acervos escolares: quem são seus guardiões?Ms. Giani Rabelo (Unesc) e MS. Marli de Oliveira Costa(Unesc)° Debatedora: Drª. Maria Helena Camara Bastos (PUCRS)10h30min-12h30min: Sessões de apresentação de trabalhosSessão 7: sala 101Sessão 8: sala 601Sessão 9: sala 50812h30min-13h: Sessão de encerramento13h-14h30min: Almoço14h30min: Visita guiada ao Museu da Ufrgs: Exposição Visões da Terra: entredeuses e máquinas
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7SESSÕES DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOSSessão 1 - 26 de setembro de 2007- Sala 10117h30min-20h30minCoordenação: Edison Luiz SaturninoMesa 1 - 17h30min-18h40min1) 17h30min-17h45min - Edison Luiz Saturnino (UFRGS) - Imagem, memóriae história da educação: articulações possíveis2) 17h45min-18h - Eduardo Arriada e Rita de Cássia Grecco dos Santos(UFPel) - Lembranças de um homem simples: as memórias de Alberto Coelho daCunha3) 18h-18h15min - Jussara Maria Viana Silveira (UFSE) - O acervo pessoaldo professor João Cardoso Nascimento Júnior: subsídio para construção de umabiografia4) 18h15min-18h30min - Janaína Soares Lapuente, Gilceane Caetano Portoe Eliane Teresinha Peres (UFPel/Unipampa/HISALES) - Acervos pessoais deprofessoras alfabetizadoras: a contribuição dos diários de classe para a história daalfabetização em Pelotas18h30min-18h40min: DebateMesa 2 - 18h40min-19h35min1) 18h40min-18h55min - Helenara Plaszewski Facin (UFPel) - Diário quenarra a viagem de uma professora gaúcha em 1969 aos EUA para “fazer bons livrosdidáticos” no acordo MEC/Usaid2) 18h55min-19h10min - Silvana Schuler Pineda e Patrícia RodriguesAugusto Carra (UFRGS/PUCRS) - Guardados de estudantes, memórias de jovens3) 19h10min-19h25min - Vinícius Lima Lousada (UFRGS) - Memórias esaberes de uma experiência de educação popular na Vila Planetário19h25min-19h35min: DebateMesa 3 - 19h35min-20h30min1) 19h35min-19h50min - Carla Gastaud (UFRGS) - Quando te escrevo, sintoque converso contigo: cartas da Baronesa Amélia2) 19h50min-20h05min - Daniela Queiroz Campos e Cristiane Cecchin(UDESC) - A civilidade em traços e letras: preceitos de civilidade na coluna Garotas,de O Cruzeiro, nos anos dourados (1950-1964)3) 20h05min-20h20min - Fernando Leocino da Silva (UFSC) - Construindoum saber de distinção20h20min-20h30min: Debate
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8Sessão 2 - 26 de setembro de 2007- Sala 60117h30min-20h30minCoordenação: Dóris Bittencourt AlmeidaMesa 1 - 17h30min-18h40min1) 17h30min-17h45min - Helena de Araújo Neves (UFPel) - Imersão nosacervos: em busca de fontes sobre o corpo docente de Pelotas, RS (1875-1910)2) 17h45min-18h - Dóris Bittencourt Almeida (UFRGS, UCS) - Os boletinsrurais: missão e formação docente3) 18h-18h15min - Andreane Fátima Motta (UNESC) - Memória e culturaescolar: a trajetória de uma professora alfabetizadora na década de 19704) 18h15min-18h30min - Ilhana de Lima Rodrigues da Rosa (UFSM) - Novosolhares sobre a formação de professores na escola normal18h30min-18h40min: DebateMesa 2 - 18h40min-19h35min1) 18h40min-18h55min - Adriana Duarte Leon (UFPel) - A valorização daprofissão docente em Pelotas (1930-1945)2) 18h55min-19h10min-Ana Laura Tridapalli (UFSC) - Equiparação: qual oefeito de equiparar?3) 19h10min-19h25min - Celso João Carminati e Camila Porto Fasolo(UDESC) - História e políticas para formação de professores em nível universitário: aFaculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Santa Catarina19h25min-19h35min: DebateMesa 3 - 19h35min-20h30min1) 19h35min-19h50min-Sérgio Ricardo Pereira Cardoso e Elomar Tâmbara(UFPel) - A “psicopedagogia” em Aristóteles2) 19h50min-20h05min - Flávia Renata Machado Paiani (UFRGS) - Por umaeducação libertária: leituras possíveis do anarquismo a partir de Kropotkin3) 20h05min-20h20min - Luciana Lemes da Silva (UFPel) - Anália Franco ePestalozzi: semelhanças que fizeram a diferença20h20min-20h30min: Debate
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9Sessão 3 - 26 de setembro de 2007- Sala 50617h30min-20h30minCoordenação: Tatiane de Freitas ErmelMesa 1 - 17h30min-18h40min1) 17h30min-17h45min - Tatiane de Freitas Ermel e Maria Helena CamaraBastos (PUCRS) - A instrução pública nos Anais da Assembléia Legislativa daProvíncia de São Pedro do Rio Grande do Sul (1854-1889)2) 17h45min-18h - Itamaragiba Chaves Chavier (UFPel) - A instrução públicana República Rio-Grandense3) 18h-18h15min - Norberto Dallabrida e Camila Porto Fasolo (UDESC) -Ginásio Cônsul Carlos Renaux: cultura escolar secundária luterana em Brusque/SC18h30min-18h40min: DebateMesa 2 - 18h40min-19h35min1) 18h40min-18h55min - Maurí Luiz Bessegatto (UFRGS) - Estadosnacionais, antropofagia, heritage education, parâmetros curriculares: itinerários eperspectivas da educação patrimonial no panorama cênico da história da educação2) 18h55min-19h10min - Maria Isabel Torrico Chávez e Jaqueline MarcelaBittencourt (UFRGS) - A dicotomia da organização educacional boliviana, umaanálise histórica3) 19h10min-19h25min - Dalila Rosa Hallal (PUCRS) - Trajetória do ensino degraduação em Turismo no Rio Grande do Sul19h25min-19h35min: DebateMesa 3 - 19h35min-20h30min1) 19h35min-19h50min - Josiane Caroline Machado Carré, Joana ElisaRöwer, Claudia Regina Costa Pacheco e Andréa Nárriman Cezne(UFSM/UNIFRA/UFPel/ULBRA) - As reformas das universidades brasileiras: seuspercursos e seus percalços2) 19h50min-20h05min - Janaína Dias Cunha (UNISINOS) - A FEURGS e aReforma Universitária: uma proposta estudantil para o ensino superior da década de19603) 20h05min-20h20min - Bianca Silva Costa (PUCRS) - Leituras da reformauniversitária de 1968: análise do “MEC em Revista” e da “Veja”20h20min-20h30min: Debate
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10Sessão 4 - 27 de setembro de 2007- Sala 10116h30min-19hCoordenação: Eliana VentoriniMesa 1 - 16h30min-17h45min1) 16h30min-16h45min - Patrícia Weiduschast e Elomar Tâmbara (UFPel)-Livros didáticos nas escolas pomeranas2) 16h45min-17h - Letícia Fonseca Richthofen de Freitas e Rosa MariaHessel Silveira (UFRGS) - Lições sobre o gaúcho em livros didáticos3) 17h-17h15min - Eliana Ventorini (UFRGS) - Leituras sob interdição no RioGrande do Sul: meados do século XX4) 17h15min-17h30min - Andréa Milán Vasques (UFRGS) - Práticas de leiturana sala de aula: memórias docentes em quatro tempos17h30min-17h45min: DebateMesa 2 - 17h45min-19h1) 17h45min-18h - Maximiliano Mazewski Monteiro de Almeida (PUCRS) -110 anos de estudos e pesquisas em livros didáticos e paradidáticos de História eGeografia do Rio Grande do Sul (1897-2007)2) 18h-18h15min - Larissa Camacho Carvalho (UFRGS) - Práticas de leiturade leitores D’o Senhor dos Anéis: uma leitora dos anos 70 e leitorescontemporâneos3) 18h15min-18h30min - Vivian Anghinoni Cardoso Corrêa (UFPel) - Omundo infantil e seu suplemento no Diário Popular: aspectos da escrita dosfreqüentadores da seção infantil Érico Veríssimo da biblioteca pública Pelotense(1946-1958)4) 18h30min-18h45min - Maria Helena Camara Bastos (PUCRS) - Afrescosde uma obra: as aventuras de Telêmaco, de Fénelon18h45min-19h: DebateSessão 5 - 27 de setembro de 2007- Sala 60116h30min-19hCoordenação: Carla GastaudMesa 1 - 16h30min-17h45min1) 16h30min-16h45min - Joana Paula Coradi e Gisela Egget-Steindel(UDESC) - Técnicas básicas de conservação e preservação de acervosbibliográficos2) 16h45min-17h - Zita Rosane Possamai (UFRGS) - Fotografia e história daeducação3) 17h-17h15min - Iole Trindade, Evelyse Ramos Itaqui e Luiza da SilvaCosta (UFRGS) - Memória da cartilha: um espaço de divulgação virtual de obrasdidáticas de alfabetização4) 17h15min-17h30min - Thaise da Silva (UFRGS) - Museu da cartilha do IE:uma história a ser recontada17h30min-17h45min - Debate
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11Mesa 2 - 17h45min-19h1) 17h45min-18h - Lúcio Kreutz (UCS) - Caminhos e articulações paralocalizar e preservar fontes relativas ao processo escolar dos imigrantes alemães noRS2) 18h-18h15min - Carlos Ernesto Nogueira Ramírez (UFRGS) - Pedagogiay memória: fundamentos para la constitución del museo pedagógico colombiano3) 18h15min-18h30min - Iara Tatiane Bonin e Rosa Maria Hessel Silveira(UFRGS) - Apontamentos sobre imagens de mulher em “culto cívico”4) 18h30min-18h45min - Sandra Monteiro Lemos (UFRGS) - A educação deadultos nas páginas da “Revista do Ensino” (1951-1960)18h45min-19h: DebateSessão 6 - 27 de setembro de 2007- Sala 50616h30min-19hCoordenação: Iana Gomes de LimaMesa 1 - 16h30min-17h45min1) 16h30min-16h45min - Solange Aparecida de Oliveira Hoeller (UFPr)-Obras didáticas e escolarização da infância catarinense na Primeira República(1911-1930): “Pondes na escola o que desejaes que exista no Estado”2) 16h45min-17h - Camila Dorneles de Vargas e Giana L. do Amaral(UFPel) - Semanário infantil “O Tico-Tico”: possíveis olhares sobre a criança e ainfância no Brasil na primeira metade do século XX3) 17h-17h15min - Marli de Oliveira Costa e Renata Carreira Corvino(UNESC) - Experiências de infâncias no litoral sul de Santa Catarina (1920-1950)4) 17h15min-17h30min - Débora Teixeira de Mello (ULBRA, UCS) - A infânciapela lente da higiene: o discurso médico-higienista na criação da creche no Brasil17h30min-17h45min: DebateMesa 2 - 17h45min-19h1) 17h45min-18h - Cristiane Cecchin e Daniela Queiroz Campos (UDESC) -Saúde do corpo e da alma: higiene e civilidade para a criança normal na obra do dr.Rinaldo de Lamare (a vida do bebê, 1956)2) 18h-18h15min - Maria Stephanou (UFRGS) - Álbum de bebê de MansuettoBernardi: discursos médicos e religiosos no cuidado das crianças3) 18h15min-18h30min - Marlene Neves Fernandes (UDESC) - Higiene ecivilidades na série de leitura graduada Pedrinho/Lourenço Filho: primeirasaproximações4) 18h30min-18h45min - Cínara Lino Colonetti (UNESC) - Escola, memória,educação e inclusão: a Escola Municipal prof. Moacyr Jardim de Menezes na vida decrianças com necessidades especiais18h45min-19h: Debate
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12Sessão 7 - 28 de setembro de 2007- Sala 10110h30min-12h30minCoordenação: Claudemir QuadrosMesa 1 - 10h30min-11h30min1) 10h30min-10h45min - Luciane Sgarbi Grazziotin, Márcia Souza daFonseca e Liane Beatriz Moretto Ribeiro (UCS/PUCRS) - Italianidade:entrelaçando histórias e memórias2) 10h45min-11h - Tatiane dos Santos Virtuoso (UFSC) - Escola eprofessores: a nacionalização em meio aos ítalo-brasileiros no extremo sul-catarinense3) 11h-11h15min - Claudemir Quadros (Unifra) - O discurso que produz areforma: nacionalização do ensino e reforma educacional no Rio Grande do Sul(1937-1945)11h15min-11h30min: DebateMesa 2 - 11h30min-12h30min1) 11h30min-11h45min - Terciane Ângela Luchese (UCS, UNISINOS) -Religião e escolarização: a atuação das congregações na região colonial italiana,RS-1875 a 19302) 11h45min-12h - Maria Angela Peter da Fonseca (UFPel)- Você falavaalemão no collegio? Quando? Em 1913 e em 19233) 12h-12h15min - Luciane Wilke Freitas Garbosa (UFSM) - Ensino demúsica nas escolas teuto-brasileiras da década de 30: Es tönen die Lieder... eKommt und singet12h15min-12h30min: DebateSessão 8 - 28 de setembro de 2007- Sala 60110h30min-12h30minCoordenação: Larissa Camacho CarvalhoMesa 1 - 10h30min-11h30min1) 10h30min-10h45min - Denise de Paulo Matias Prochnow e Gladys MaryTeive Auras (UDESC) - Cultura escolar de ordem e progresso: saberes e práticasdos primeiros grupos escolares Florianopolitanos (1911-1935)2) 10h45min-11h - Darlize Teixeira de Mello (UFRGS) - Os testes ABC: umpercurso histórico3) 11h-11h15min - Lisiane Sias Manke (UFPel) - Práticas de ensino-aprendizagem da leitura em escolas primárias de Pelotas (1960 a 1980)11h15min-11h30min-Debate
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13Mesa 2 - 11h30min-12h30min1) 11h30min-11h45min - Clarisse Rego Magalhães e Giana Lange doAmaral (UFPel/CEIHE) - A Escola de Belas Artes de Pelotas (1949-1972): aspectosde sua gênese e constituição2) 11h45min-12h - Manoel José Porto Júnior, Alexandre de Pauli Bandeirae Francisco Gonçalves Brongar (UFPel/CEFET/RS) - A educação para o trabalhono Brasil: breve histórico do século XV até a LDB de 19713) 12h-12h15min - Ana Cristina dos Santos Amaro da Silveira (UFPel) - Aindústria em Pelotas, na década de 1970 e a gênese do Senai no município12h15min-12h30min: DebateSessão 9 - 28 de setembro de 2007 - Sala 50810h30min-12h30minCoordenação: Luciane Sgarbi GrazziotinMesa 1 - 10h30min-11h30min1) 10h30min-10h45min - Flainer Rosa de Lima (PUCSP) - O arquivo pessoalOsvaldo Sangiorgi-Após como fonte de pesquisa para educação matemática nosanos 1960-19802) 11h-11h15min - Luiz Henrique Ferraz Pereira (PUCRS) - O movimento damatemática moderna através de prefácios de livros didáticos dos anos de 1960 e197011h15min-11h30min: DebateMesa 2 - 11h30min-12h30min1) 11h30min-11h45min - André B. Siqueira (UNISINOS) - Currículo deciências: uma abordagem histórica2) 11h45min-12h - Reginaldo Alberto Meloni (UNICAMP) - Apontamentospara um estudo sobre ciências da natureza e a educação secundária em Portugal-1870/190512h15min-12h30min: Debate
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14RESUMOS DAS CONFERÊNCIASAcervos e pesquisas em história da educação: das vitrines do progresso aosdesafios da conservação digitalDrª. Márcia Razzini (USP)Os museus pedagógicos do século XIX não foram criados com o objetivo de preservaracervos e coleções documentais antigas, mas foram constituídos como vitrines doprogresso, para difundir métodos e materiais de ensino, comparando-os com os anteriores,com o intuito de consolidar um novo modelo de educação popular, fundamentado nosprincípios da obrigatoriedade, gratuidade e neutralidade religiosa, modelo então patrocinadopor estados nacionais da Europa e América, dentro de uma lógica que considerava a escolaalavanca do progresso e símbolo de civilização, valores celebrados nas exposiçõesuniversais e congressos pedagógicos.Muitos desses museus tiveram vida efêmera, enquanto outros sobreviveram ao longodo século XX e foram redesenhados, como o Musée National de l’Éducation, da França,reformulado nos anos de 1980 pelo Institut National de Recherche Pédagogique - INRP - eque conserva atualmente mais de 700.000 documentos.Nos anos de 1990, observa-se o aumento de interesse pela constituição de museus eacervos com o objetivo de preservar o patrimônio histórico educacional. Muitas dessasiniciativas são tributárias da ação de pesquisadores de história da educação, comprometidoscom a aproximação entre história da educação e história, e com a interlocução com outrasáreas do conhecimento, o que acabaria ocasionando o alargamento de abordagens efontes.Entre os diferentes tipos de acervos que ganharam maior atenção dos pesquisadoresem história da educação, destacam-se as coleções de livros escolares, sejam as maisantigas, constituídas em museus, bibliotecas ou escolas normais, sejam as mais recentes,formadas, sobretudo, por grupos de pesquisa de história da educação, de temaseducacionais, como a alfabetização, ou ainda de história do livro e da leitura.Além do esforço de reunir materialmente as obras didáticas, que passaram a ser cadavez mais usadas como fonte e/ou como objeto de pesquisa, procurando atender asnecessidades técnicas de conservação, notam-se iniciativas interinstitucionais paraconcentrar grande quantidade de informações em bancos de dados específicos, sobre livrosescolares, cuja divulgação aumentou exponencialmente com a Internet. Alguns projetosincluem, ainda, a digitalização de documentos ou de livros inteiros, o que tem contribuídopara a preservação destes, que podem ser menos manuseados.Tais recursos de informática, assim como a fotografia digital e outras tecnologias,longe de afastar o pesquisador dos arquivos, multiplicam as possibilidades de trabalho,impondo desafios e limites-pesquisas,-discussões sobre a conservação do patrimôniohistórico educacional e formas de divulgação científica.Memórias de formação do escritor no acervo literário de Érico VeríssimoDrª. Maria da Glória BordiniProcesso de formação do escritor Érico Veríssimo, fixado nas memórias de Solo deClarineta e Um Certo Henrique Bertaso, é analisado em conjunto com excertos de suascartas e o estudo dos esboços de Caminhos Cruzados.
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15RESUMOS DAS MESAS-REDONDAS1) GUARDAR PARA MIRAR: ACERVOS DE LIVROS ESCOLARES E CARTILHAS° A pesquisa sobre a produção de livros didáticos no Rio Grande do Sul e osdesafios da constituição de acervos. Drª. Eliane Peres (Ufpel)Problematização de questões de investigação sobre livros didáticos a partir de doisprojetos de pesquisa: o primeiro, o projeto “Cartilhas Escolares-ideários, práticaspedagógicas e editoriais: construção de repertórios analíticos e de conhecimento sobre ahistória da alfabetização e das cartilhas (MG/RS/MT, 1870-1996)”, resultado de umaparceria entre pesquisadoras de três instituições federais de ensino superior (UFMG, UFPele UFMT), em andamento desde 2001; o segundo, a investigação denominada Produção delivros didáticos no Rio Grande do Sul (1950-1980), que procura mapear livros escolares,autoras e editoras gaúchas. Contemplam-se, principalmente, as dificuldades de acesso aoslivros escolares, especialmente-cartilhas de alfabetização e os desafios da constituição deacervos.° Cartilhas e métodos de alfabetização usados no Rio Grande do Sul na PrimeiraRepública: uma produção cultural. Drª. Iole Faviero Trindade (Ufrgs)A invenção de novas cartilhas e de novos métodos de leitura e de escrita associadas àinvenção do português como língua nacional. A ambivalência de classificações de métodosde ensino da leitura associada aos discursos reconhecidos como mais verdadeiros ecientíficos, a partir da análise de método de ensino da leitura adotado no Rio Grande do Sulna Primeira República.° Acervo do povo de Clio: um 3º piso a ser explorado. Dr. Jorge Luiz da Cunha(UFSM)O Núcleo de Estudos sobre Educação e Memória - CLIO, orientado pelo Prof. Dr.Jorge Luiz da Cunha, ocupa duas salas no prédio 16 - Centro de Educação, da UniversidadeFederal de Santa Maria, vem, desde a sua criação em 1996, desenvolvendo trabalhos queenfatizam a temática memória/s e narrativa/s e seus usos para a História da Educação. Aspesquisas desenvolvidas no grupo envolvem alunos de graduação - Iniciação Científica,Especialização - Aperfeiçoamento e de Pós-graduação - Mestrado e Doutorado. Cominúmeras monografias, dissertações e teses concluídas, o grupo enfatiza o uso da HistóriaOral como metodologia. Desenvolvendo investigações sobre temas geradores deconhecimento e de paradigmas sócio-políticos e culturais emergentes da educação e suasinter-relações com as práticas educativas institucionalizadas e com as funções sociais daescola, o grupo chamado de Povo de Clio, por influência da Musa Clio - Musa da História,Proclamadora dos tempos passados - vem concebendo a memória como uma construçãodo presente, a partir de experiências e vivências do passado. Memória esta, aberta àdialética da lembrança e do esquecimento, pela qual busca salvar o passado doesquecimento e edificar o presente e o futuro. É trabalhando com a valorização e orestabelecimento de memórias que o grupo trilha os caminhos de Mnemosine e, protegidospela Musa Clio, se reconhece como também agente na história da educação.2) GUARDAR PARA MIRAR: ACERVOS PRIVADOS
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16° Essa coisa de guardar... Homens de letras e acervos pessoais. Drª. MariaTeresa Santos Cunha (Udesc)Por meio do estudo do acervo pessoal dos intelectuais catarinenses José e LucasBoiteux - cartas, fotografias, bilhetes, recortes de jornais, escritos autobiográficos-preservado pelo Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, discutir as artes deguardar que nos conduzem a um certo conhecimento do universo das elites da cidade deFlorianópolis, nos três primeiros decênios do século XX. Este acervo que guarda o vivido, ovisto e o escrito, constitui-se em um suporte de memória e funciona como porta de entradapara a discussão sobre os acervos pessoais e essa coisa de guardar.° Acervos privados: memoriais, fotos, documentários filmados e/ou gravados,documentos. Quanta história arquivada no acervo da memória pessoal! Drª. MariaHelena Menna Barreto Abrahão (PUCRS)Reflexão sobre as ricas possibilidades de acesso e estudo de acervos privados, pormeio dos quais se possibilitam ao pesquisador melhor compreensão, não só de aspectos dehistórias de vida das pessoas pesquisadas-em termos de: experiências, ações, pensamento,emoções, inserção cidadã na sociedade-mas, igualmente, da história de instituições e derelações sociais: políticas, econômicas, educativas e culturais de uma coletividade, combase na conexão dialética entre o individual e o coletivo.3) GUARDAR PARA MIRAR: ACERVOS VARIADOS° O acervo documental do Centro de Estudos e Investigações em História daEducação: impasses e alternativas. Dr. Elomar Tambara (Ufpel)O Centro de Estudos e Investigações em História da Educação (CEIHE), criado em2000 e ligado ao PPGE/FaE/UFPel reúne pesquisadores da área de História da Educação efunciona como centro de pesquisa e centro de documentação. Como centro dedocumentação enfatiza o resgate da memória da História da Educação local e regionalpreservando todo o tipo de material. Seu acervo é composto de: materiais didáticos (livros,cartilhas, lousas, cadernos, jogos pedagógicos, cartazes, mapas, canetas, tinteiros, lápis,réguas etc.); registros iconográficos (fotografias, quadros); mobiliários; produções de alunos(exercícios, redações, provas, jornais escolares, cadernos, etc.); produções de professores(planos de aula, cartazes, cadernos, etc.); registros escolares (livros de matrícula, livros detombo, livros de ponto, livros de ocorrência, livros de chamada, diplomas, fotografias etc.),suportes utilizados pelo professor (programas de ensino, revistas pedagógicas, palmatória,etc.) e depoimentos orais.° Caminhos percorridos e articulações para localizar e preservar fontes relativasao processo escolar dos imigrantes alemães no RS. Dr. Lúcio Kreutz (UCS)Esforços para a localização de fontes relativas ao processo escolar dos imigrantesalemães no RS, a partir de 1982. Principais iniciativas tomadas neste sentido. Resultadosalcançados. Localização dessas fontes e sua preservação/microfilmagem.° A documentação oficial nos arquivos do Rio Grande do Sul e as possibilidadespara a história da educação. .Drª. Berenice Corsetti (Unisinos)Neste trabalho pretendemos apresentar possibilidades existentes para as pesquisasna área da História da Educação, a partir da documentação oficial que se encontra emarquivos históricos do Rio Grande do Sul. De modo especial, será dada atenção àdocumentação oriunda dos poderes executivo e legislativo, priorizando o períodorepublicano. A documentação oficial referida também envolve fontes particulares, sobretudoda Igreja Católica, bem como jornais e publicações de época.
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174) GUARDAR PARA MIRAR: MEMÓRIAS E ACERVOS DE INSTITUIÇÕESESCOLARES° Fontes para a história de instituições escolares. Dra. Flávia Obino Corrêa Werle(Unisinos)Problematiza a disponibilidade, acesso, critérios de seleção de documentos escolaresque possam ser utilizados para reconstruir a história de instituições escolares e qual o papelda digitalização de tais documentos. É a digitalização um meio de disponibilizar informaçõessobre a instituição para vários públicos? A digitalização e a constituição de bancos de dadossão formas válidas como uma estratégia de "preservação" e amplificação das possibilidadesde consulta documental bem como forma de reescrita da história institucional escolar?Propõe o debate acerca da construção de um Banco de Dados Digital da História da Escola,pelo tratamento de documentos relacionados aos acontecimentos da instituição.Problematiza ainda acerca da possibilidade de disseminação de uma cultura de preservaçãode documental, e da constituição de Banco de Dados como uma base para a memória sociale apoio para o reavaliação e realimentação da identidade institucional, favorecendo novasvisões e reconceitualizações sobre a história institucional.° O projeto “Histórias e memórias de escolas da cidade de Pelotas”. Dra. GianaAmaral (Ufpel)O projeto ora apresentado tem por base uma tendência atual da História da Educação,que é a de regionalizar os estudos históricos, buscando a compreensão das singularidadeslocais e institucionais, visando basicamente a compreensão da história das instituiçõeseducacionais e dos problemas que envolvem a nossa realidade educacional em termoslocais. Está inserido em uma tendência historiográfica de valorização da abordagem docotidiano escolar e da ação dos sujeitos envolvidos no processo pedagógico. Busca-se,através da organização de coletâneas de textos, vários olhares sobre a história e a memóriade instituições educacionais pelotenses, fazendo emergir fatos significativos quecontribuíram para a constituição de sua identidade de escola, ou seja, o que as torna umestabelecimento de ensino singular. Nos textos serão apresentados relatos de alunos,professores e funcionários e também pessoas que exerceram cargos burocráticos no âmbitoeducacional da cidade.° Acervos escolares: quem são seus guardiões? Ms. Giani Rabelo (Unesc) e MS.Marli de Oliveira Costa (Unesc)O Grupo de Pesquisa História e Memória, o processo de educação em SantaCatarina-GRUPEHME/SC, vem ao longo de seis anos recolhendo, catalogando, guardando,discutindo, socializando e oportunizando cursos de preservação e organização dedocumentos escolares, datados de 1920-1980,-equipes diretivas da escolas da RedeMunicipal de Educação de Criciúma. A forma como o grupo realiza esse trabalho e comotem problematizado a cultura material escolar serão os eixos da apresentação.
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18RESUMOS DOS TRABALHOSALMEIDA, Dóris Bittencourt. (UFRGS, UCS) Os boletins rurais: missão e formaçãodocente.Este é um estudo acerca da história da formação docente rural no Rio Grande do Sul,durante as décadas de 1950 e 1960. Buscou-se compreender como se produziu a profissãodocente rural, a partir da análise dos discursos que circularam na época e que tinham oobjetivo de interpelar o professorado rural, buscando perceber em que medida tais discursossubjetivavam esses/essas professores/as, o modo como pensavam, agiam e seexpressavam nos espaços de construção da profissão docente rural. Os discursos sobre omagistério rural tiveram um lugar de destaque na imprensa pedagógica, especialmente nosBoletins de Educação Rural, editados pela Secretaria de Educação e Cultura e pelaSuperintendência do Ensino Rural.ALMEIDA, Maximiliano Mazewski Monteiro de. (PUCRS) 110 anos de estudos epesquisas em livros didáticos e paradidáticos de História e Geografia do Rio Grandedo Sul (1897-2007).Na perspectiva da história cultural e, especialmente, da história dos manuaisescolares, esta comunicação projeta um marco temporal inédito para o estudo de livrosdidáticos e paradidáticos de História e Geografia do Rio Grande do Sul. Também, oferecesubsídios teóricos e metodológicos para futuras investigações sobre o tema. Contribui,através de um levantamento bibliográfico preliminar, para definir um modelo comparativoque permite inferir sobre as relações entre texto e imagem e filiações historiográficas, nasérie de objetos produzidos para o aprendizado da temática regional do RS. A pesquisaradica-se sobre a análise da materialidade histórica do objeto e de sua expressão cultural.AMARAL, Giana Lange do; MAGALHÃES, Clarice Rego. (UFPEL) A Escola de BelasArtes de Pelotas (1949-1972)-aspectos de sua gênese e constituição.O objetivo primeiro desta pesquisa é investigar e analisar as condições queproporcionaram a criação de um curso em nível superior (profissionalizante) de artesplásticas na cidade de Pelotas no ano de 1949, como instituição de ensino particular, e asua trajetória até a incorporação pela UFPEL em 1972, passando então a ser umainstituição pública de ensino. Paralelamente, tratar de questões de identidade. Pelo que foipesquisado até o momento, somos levados a concluir que o fato de Pelotas ter sido, em ummomento de sua história (1860/1890), uma cidade de opulência econômica e culturalsingulares, influiu na criação de um curso em nível superior de artes plásticas em 1949.ARRIADA, Eduardo; SANTOS, Rita de Cássia Grecco dos. (UFPEL; FURG)Lembranças de um homem simples: as memórias de Alberto Coelho da Cunha.O texto apresenta exemplos da produção memorialista de Alberto Coelho da Cunha:contista, historiador, homem de letras. O protótipo do “homem culto” do século XIX. Dentreos aspectos que consideramos significativos na produção, demos ênfase aquelespertinentes à educação. A memória, inscrita sob outros nomes, é hoje tanto documentoliterário, quanto documento histórico.AURAS, Gladys Mary Teive; PROCHNOW, Denise de Paulo Matias. (UDESC) Culturaescolar de ordem e progresso: saberes e práticas dos primeiros grupos escolaresflorianopolitanos (1911-1935).Este artigo tem como objetivo investigar a cultura escolar dos primeiros gruposescolares de Florianópolis, os quais, sob a égide da Reforma Orestes Guimarães, deveriam
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19constituir-se em modelo de modernidade pedagógica e estar em consonância com osinteresses republicanos. A nova forma escolar implantada a partir de 1912, prometia inovarno que se refere ao método de ensino, gestão, saberes e práticas escolares. Pelospressupostos da pedagogia moderna pretendia-se instaurar um modelo de escolaracionalizada e padronizada, de ensino simultâneo, gratuito e laico, capaz de contribuir paraa formação do cidadão republicano.BANDEIRA, Alexandre de Pauli; BRONGAR, Francisco Carlos Gonçalves; PORTOJÚNIOR, Manoel José. (CEFET-RS; UFPEL) A educação para o trabalho no Brasil: brevehistórico do século XV até a LDB de 1971.Este trabalho faz um resgate da história da educação para o trabalho no Brasil,discutindo as principais mudanças na legislação e nas políticas públicas para tal modalidadeaté a década de 1970. Demonstra como a dualidade estrutural da educação brasileira definecaminhos formativos diferenciados para os indivíduos de acordo com a divisão social dotrabalho na sociedade de classes. Tal dualidade mantém-se mesmo com as alterações nalegislação ocorridas no regime militar que, baseadas no discurso ideológico da Teoria doCapital Humano, definia, “apenas no papel”, uma escola unitária nos níveis fundamental emédio.BASTOS, Maria Helena Camara. (PUCRS) Afrescos de uma obra: as aventuras deTelêmaco, de Fénelon.O presente estudo centra-se na análise de uma determinada produção de sentidos daobra “As Aventuras de Telêmaco (1699) - de François de Salignac de la Mothe Fénelon(1651-1715), com larga circulação nos meios escolares e intelectuais do Brasil, nos séculosXVIII e XIX. A abordagem está ancorada na perspectiva de entender a obra como leitura deformação, repleta de mentores visíveis e invisíveis. A obra é uma epopéia em prosa poética,inspirada na Odisséia, que procura educar e moldar o leitor, com atitudes austeras e desimplicidade diante das coisas do mundo, buscando o controle das emoções. Teve váriasedições e tem sido leitura de gerações de jovens, como um clássico da literatura.BASTOS, Maria Helena Camara; ERMEL, Tatiane de Freitas. (PUCRS) A instruçãopública nos anais da Assembléia Legislativa da Província de São Pedro do Rio Grandedo Sul (1854-1889).O estudo analisa os discursos dos parlamentares rio-grandenses, no período de 1854-1889, sobre a Instrução Pública e suas reformas; enfatizando os conceitos de escola laica ede liberdade do ensino. A pesquisa documental foi realizada no acervo da AssembléiaLegislativa, compreendendo análise de decretos, resoluções, projetos de leis, e,principalmente, os discursos dos parlamentares em sessões do legislativo. A expansão dainstrução primária na Província foi uma das questões mais discutidas nas sessões daAssembléia, como também, obrigatoriedade do ensino, ensino nas colônias de imigrantes,criação de escolas de 1º e 2° graus, formação de professores, inspeção da instruçãopública.BESSEGATTO, Maurí Luiz. (UFRGS) Estados nacionais, antropofagia, heritageeducation, parâmetros curriculares: itinerários e perspectivas da educaçãopatrimonial no panorama cênico da história da educação.No âmbito, da história da educação, o ensaio propõe-se a estabelecer diálogos acercada história das discussões em Educação Patrimonial. Pretende mostrar as questõespatrimoniais como sendo uma invenção da modernidade, que fez uso de determinados benseleitos pelas Revoluções Burguesas, a partir do século XVIII como patrimônio dosEstados/Nações. Assim, destaca os esforços pedagógicos para este uso e seusdesdobramentos durante formulação conceitual de patrimônio até o surgimento do estado
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20democrático e as novas abordagens dadas ao patrimônio na atualidade bem como asrecentes possibilidades da educação patrimonial no contexto contemporâneo.BITTENCOURT, Jaqueline Marcela Villafuerte; CHÁVEZ, María Isabel Torrico.(UFRGS) A dicotomia da organização educacional boliviana, uma análise histórica.A dependência, a pobreza e o atraso em América Latina é resultado de sistemaseducativos organizados e impostos pelas elites dominantes. Neste trabalho mostra-se aexistência de uma dicotomia, ao longo do século XX, no sistema educacional boliviano, queconsiste na diferenciação entre educação urbana e educação rural que influencia asrelações sociais, econômicas e culturais do país. O método utilizado na pesquisa foibibliográfico e documental. Analisam-se as opções por certas políticas educacionais e comoestas serviram para atender as exigências do capitalismo. O trabalho apresenta na primeiraparte um breve levantamento teórico sobre políticas sociais. A segunda parte apresenta arevisão histórica.BONIN, Iara Tatiana; SILVEIRA, Rosa Maria Hessel. (ULBRA; UFRGS)Apontamentos sobre imagens de mulher em Culto Cívico.O presente estudo analisa imagens de mulher trazidas em textos do livro didático sul-rio-grandense “Culto Cívico”, de autoria de João Roque Moreira Gomes, das primeiras décadasdo século XX. Na obra, 8 textos focalizam a figura da mulher, tanto em prosa quanto empoesia. A análise das representações de mulher é apresentada em três eixos: mulheresdevotadas ao lar e à família, mulheres em contexto de guerra e mulheres consagradas.Conclui-se que, em consonância com os discursos nacionalistas da época, os textosresponsabilizam a mulher pelo cuidado dos filhos e pelo desenvolvimento de valores comopatriotismo e honradez, tornando-os aptos ao serviço da Pátria. Em segundo plano, asmulheres são descritas como caridosas, cuidando dos “infelizes” e, eventualmente, comoguerreiras nas lutas armadas.CAMPOS, Daniela Queiroz; CECCHIN, Cristiane. (UDESC) A civilidade em traços eletras: preceitos de civilidade na coluna Garotas, de O Cruzeiro, nos anos dourados(1950-1964).Pretende-se, neste trabalho, analisar as normas de civilidade contidas na colunaGarotas (1938–1964) da revista O Cruzeiro (1928-1975) durante os chamados anosdourados (1950-1964). A coluna considerada a “expressão da vida moderna no Brasil”,apresentava semanalmente em duas páginas coloridas grupos de belas mocinhas.Desenhadas por Alceu Penna e com textos de diversos autores, como A. Ladino e MariaLuiza, a coluna ditou costumes e preceitos de civilidade, criou um imaginário acerca dofeminino que acaba por reverberar no comportamento de gerações. Busca-se ver noshábitos de educação, nas imagens, nas condutas, e nas posturas propagados pela colunaGarotas uma espécie de ressonância do papel social esperado pelas jovensmeninas/mulheres do Brasil da época.CAMPOS, Daniela Queiroz; CECCHIN, Cristiane. (UDESC) Saúde do corpo e daalma: higiene e civilidade para a criança normal na obra do Dr. Rinaldo de Lamare (AVida do Bebê, 1956).O presente trabalho tem por objetivo analisar o Manual de Puericultura intitulado “AVida do Bebê”, de autoria do médico pediatra Rinaldo de Lamare. Para tal análise, será aquiestudada a 14ª edição, lançada em 1956. Intenta-se perceber, em seus dispositivos textuais,as variadas linguagens pelas quais se pretendia internalizar nas mães leitoras-seguidoras,os preceitos da educação a uma criança ideal: educada, comportada, limpa e civilizada.Busca-se compreender tal processo em meio-prerrogativas de construção da NaçãoCivilizada e Higienizada que notadamente o discurso médico procurava delinear, no Brasil,
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21desde os finais do século XIX, para a edificação de uma sociedade nos padrões decivilidade, higienização e urbanidade modernos.CARDOSO,SergioRicardoPereira;TAMBARA,Elomar.(UFPEL)A“psicopedagogia” em Aristóteles.Neste estudo, procurou-se identificar uma natureza ética e política da reflexão sobreEducação a partir da tradição da História e da Filosofia de Aristóteles. A metodologia a serutilizada baseia-se na pesquisa bibliográfica, ou seja, um confronto textual entre as diversasobras de Aristóteles e seus comentadores. Concluiu-se que a preocupação de Aristótelespela Ética mostra bem que tanto a filosofia___inclui-se aí sua psicologia___quanto apedagogia têm por finalidade ensinar antes de tudo um estilo de vida e um sistema devalores morais, estabelecendo “três princípios para a educação: o termo médio, apossibilidade e a conveniência” [Pol. 1342b].CARMINATI, Celso João; FASOLO, Camila Porto. (UDESC) História e políticas paraformação de professores em nível universitário: a Faculdade de Filosofia, Ciências eLetras de Santa Catarina.Discutimos a constituição histórica e os distintos fundamentos que vicejaram nointerior na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras-FFCL-de Santa Catarina, tomando porbase o modelo de formação idealizado por intelectuais como Fernando de Azevedo e AnísioTeixeira. Nascida a partir da federalização da Faculdade Catarinense de Filosofia em 1960,a FFCL foi de grande relevância para a criação da Universidade Federal de Santa Catarinaem 1960 e tornou-se um importante centro de formação de professores para as redes deensino catarinense. Seu modelo teve fim com a reforma universitária de 1968, que passou aformação de professores para o interior do Centro de Educação.CARRA, Patrícia Rodrigues Augusto; PINEDA, Silvana Schuler. (PUCRS; UFRGS)Guardados de estudantes, memórias de jovens.Os estudantes e trabalhadores da educação (porteiros, secretários, faxineiros) sãovozes importantes de serem ouvidas nas investigações nos campos da História daEducação e da História Cultural. Suas narrativas e documentos que guardaram e/ouproduziram implicam na possibilidade de ampliar as luzes na compreensão de períodos einstituições estudadas. Ao refletir sobre a importância dos acervos para a prática dapesquisa paira a questão sobre onde podemos encontrar estes acervos e sobre quemdecide o que deve ou não ser preservado nos arquivos das instituições de ensino.CARRÉ, Josiane Caroline Machado; CEZNE, Andrea Nárriman; CUNHA, Jorge Luizda; PACHECO, Cláudia Regina Costa; RÖWER, Joana Elisa. (UFSM; UNIFRA; ULBRA;UFPEL) As reformas das universidades brasileiras: seus percursos e seus percalços.Este trabalho tem como objetivo historicizar os processos de reforma universitáriarealizados no Brasil. Neste sentido, buscam-se as raízes da educação superior desde operíodo colonial até a apresentação da terceira versão da reforma universitária apresentadana data de 28 de julho de 2005. Esta pesquisa de cunho bibliográfico que se encontra emandamento pretende construir possibilidades de análise crítica confrontando astransformações que a universidade brasileira sofreu ao longo do tempo.CARVALHO, Larissa Camacho. (UFRGS) Práticas de leitura de leitores d’O Senhordos Anéis: uma leitora dos anos 70 e os leitores contemporâneos.A obra O Senhor dos Anéis do lingüista e filólogo inglês J.R.R. Tolkien possui muitosapreciadores no Brasil. Sites dedicados à obra, ao autor e a outras obras do mesmo autorsão produzidos e mantidos por jovens leitores. Mas também há leitores de outra geraçãoque não produziram sites, nem congregaram comunidades de leitores, mas dentre suas
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22práticas de leitura O Senhor dos Anéis destaca-se dentre as principais e marcantes leiturasrealizadas da juventude. Uma leitora dos anos 70, época da primeira publicação no Brasil daobra, partilha com os jovens leitores do final dos anos 90 e dos anos 2000 trajetórias deleitura em muitos elementos semelhantes.COLONETTI, Cinara Lino. (UNESC) História, memória, educação e inclusão: aEscola Municipal prof. Moacyr Jardim de Menezes na vida de crianças comnecessidades especiais.Esse texto é resultado de um projeto de pesquisa que busca trabalhar com aslembranças de jovens com necessidades especais que tiveram parte de sua infânciafreqüentando a Escola Municipal Prof. Moacyr Jardim de Menezes, do município deCriciúma entre os anos de 1991 a 2005. Pela memória dos ex-alunos/as encontramosindícios de suas experiências nesse educandário, alcançando de alguma forma seus o“ponto de vista”, no intuito de compreender qual a importância da escola na vida desses osex-alunos/as. Para tanto a História Oral apresenta-se como a metodologia utilizada. Alémdos documentos construídos a partir da História Oral, buscamos também produções dosalunos, como cadernos de aula, desenhos, etc.CORADI, Joana Paula; EGGET-STEINDEL, Gisela. (UDESC) Técnicas básicas deconservação e preservação de acervos bibliográficosTrata-se de um estudo bibliográfico desenvolvido como parte das atividades do Projetode Extensão Entre Papéis: preservação física do acervo bibliográfico e documental doMuseu da Escola Catarinense, vinculado ao Museu da Escola Catarinense abrigado noCentro de Ciências Humanas e da Educação da Universidade do Estado de Santa Catarina.O estudo expõe de forma simples, prática e objetiva, ações e técnicas de conservação erecuperação a serem aplicadas em acervos, enfatizando a higienização das obras e aconscientização relacionada a políticas de preservação preventiva.CORRÊA, Vivian Anghinoni Cardoso. (UFPEL) O Mundo Infantil e seu suplementono Diário Popular: aspectos da escrita dos freqüentadores da Seção Infantil ÉricoVeríssimo da Biblioteca Pública Pelotense (1946-1958).Essa comunicação tem por objetivo analisar a produção do jornalzinho Mundo Infantilpelos freqüentadores da Seção Infantil Érico Veríssimo da Biblioteca Pública Pelotense etambém do seu suplemento no Diário Popular como formas de expressão escrita dosfreqüentadores da Seção Infantil durante o período analisado. O primeiro número do MundoInfantil foi publicado em novembro de 1946. Esse jornal era produzido pelos freqüentadoresda Seção Infantil com o auxílio da bibliotecária, tinha por volta de 20 páginas e trazia osmais diferentes assuntos. Após uma reportagem realizada pelo Diário Popular em 1958, oMundo Infantil passou a ter meia página nesse jornal pelotense.CORVINO, Renata Carreira; COSTA, Marli de Oliveira. (UNESC) Experiências deinfâncias no litoral Sul de Santa Catarina (1920-1950).O Este texto procura dar visibilidade para as experiências das crianças no litoral sul deSanta Catarina, no período de 1920 a 1950, e faz parte de um projeto mais amplo queenvolve a coleta de lembranças de infâncias no litoral sul catarinense para a montagem deum banco de dados. Ao analisar as narrativas foi possível perceber o que significava sercriança nesses espaços na primeira metade do século XX. Nas lembranças buscamosdestacar e discutir como recordam as formas de lidar, criar e recriar o mundo construídopara elas pelos adultos, numa perspectiva do “ponto de vista” das crianças. Dessa forma, otexto oferece visibilidade para algumas das práticas das crianças.
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23COSTA, Bianca Silva. (PUCRS) Leituras da reforma universitária de 1968: análisedo “MEC Em Revista” e da “Veja”.Este artigo tem como finalidade analisar os princípios da Reforma Universitária de1968 e a sua repercussão nos meios de comunicação “MEC em revista” e “Veja”. Para isso,serão levadas em considerações características do período Ditatorial do Brasil. Outroobjetivo é evidenciar se houve contribuições das revistas, citadas anteriormente, nadivulgação do novo sistema Universitário implantado no país. Por meio deste artigo,proponho a apresentação de resultados parciaisCOSTA, Luiza da Silva; ITAQUI, Evelyse Ramos; TRINDADE, Iole Maria Faviero.(UFRGS) Memória da cartilha: um espaço de divulgação virtual de obras didáticas dealfabetizaçãoAcreditando que memória, identidade e cultura são construções discursivas, o acervode cartilhas e materiais referentes à alfabetização, que constituem o Projeto de Extensão“Memória da Cartilha” da FACED/UFRGS, produz uma história de alfabetização, naconfluência com as vozes de pesquisadores, professores, alunos, entre outras. É com talentendimento do alcance desses estudos que apresentamos este projeto de extensão,apresentando inicialmente a sua origem, passando, após, à apresentação dos catálogos dahome page do CD-Rom, bem como de outros dois trabalhos decorrentes da implementaçãodo projeto “Memória da Cartilha” desde seu início, no ano de 2000.CUNHA, Janaína Dias. (UNISINOS) A Feurgs e a reforma universitária: umaproposta estudantil para o ensino superior na década de 1960.A proposta deste artigo é examinar a forma como a questão da reforma do sistema deensino superior estava sendo debatida pelos estudantes que integravam os órgãos derepresentação discente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), nocontexto da década de 1960. Utiliza como fontes primárias publicações discentes, bemcomo documentação institucional e documentos elaborados pelos professores dauniversidade. O trabalho integra uma pesquisa em andamento que tem por objetivoinvestigar o impacto da política educacional para o ensino superior aplicada pela ditaduracivil-militar no processo de reestruturação da UFRGS, entre os anos 1964 e 1972.DALLABRIDA, Norberto; FASOLO, Camila Porto. (UDESC) Ginásio Cônsul CarlosRenaux: cultura escolar secundária luterana em Brusque/SC.A pesquisa que desenvolvemos se propôs a compreender as redes de colégios deensino secundário em Santa Catarina entre 1945 e 1961. Neste período, a Igreja Luterana,que havia sofrido com as políticas de nacionalização do ensino, rearticulou-se e criouescolas de nível secundário, como o Ginásio Cônsul Carlos Renaux, em Brusque, em 1947.Mesmo tendo orientação luterana, ele também recebia alunos católicos. Além de analisar opapel do curso ginasial na cidade, com o estudo da clientela deste ginásio problematizamosse ele era um colégio para as elites ou se também era destinado aos filhos do proletariadoda “colméia de trabalho” que era Brusque, como indica a criação da sua turma noturna, porexemplo.FACIN, Helenara Plaszewski. (UFPEL) Diário que narra a viagem de umaprofessora gaúcha em 1969 aos EUA para “fazer bons livros didáticos” no acordoMEC/Usaid.O trabalho tem como foco analisar a viagem da uma professora e autora de livrosdidáticos, Nelly Cunha (1920-1999), aos Estados Unidos, em 1969, no âmbito da política doCOLTED (Comissão do Livro Técnico e Didático), no acordo MEC/USAID (United StatesAgency for International Develoment), cujo principal objetivo era o de ‘aprender a fazer bonslivros didáticos’. Nelly foi uma grande educadora gaúcha, além de ter sido, sem dúvida, uma
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24das maiores autoras de livros didáticos no estado do Rio Grande do Sul, pois teve umaexpressiva produção livros entre os anos de 1960 e 1980. Neste trabalho utilizo para análiseo diário de impressões desta viagem feito por Nelly Cunha.FERNANDES, Marlene Neves. (UDESC) Higiene e civilidades na série de leituragraduada Pedrinho/Lourenço Filho: primeiras aproximações.Trata-se dos primeiros estudos relacionados à pesquisa: Saberes Impressos.Imagens de civilidade nos livros da Série Graduada Pedrinho de Lourenço Filho, que tempor intuito analisar nos textos escolares, hábitos de higiene e civilidade. Analisa-se a “Sériede Leitura Graduada Pedrinho”, de autoria de Manoel Bergström Lourenço Filho (1897-1970), produzida com a pretensão de “estimular o desejo de ler como compreensão, deforma produtiva, bem como ser a primeira série a cuidar dos problemas das relaçõeshumanas no lar, na escola e na vida social”, composta por cinco livros de leitura e umacartilha.FONSECA, Maria Angela Peter da. (UFPEL) Você falava alemão no Collegio?Quando? Em 1913 e em 1923.Esta comunicação faz parte de uma investigação mais ampla denominada:“Estratégias para a Preservação do Germanismo (Deutschtum): Gênese e Trajetória de umCollegio Teuto-Brasileiro Urbano em Pelotas (1898-1942)”, que foi desenvolvida noMestrado em Educação, na linha de História da Educação, sob a orientação do ProfessorDoutor Elomar Tambara, na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas.Neste trabalho, contemplo especificidades da língua alemã, presente no currículo doCollegio Allemão de Pelotas, através da análise dos Relatórios Escolares dos anos de 1913e 1923.FREITAS, Letícia Fonseca Richthofen de; SILVEIRA, Rosa Maria Hessel. (UFRGS;ULBRA) Lições sobre o gaúcho em livros didáticos.O livro didático foi e continua sendo um elemento fundamental nas salas de aula dopaís. Pois bem, este trabalho tem por objetivo analisar um tipo específico de representaçãopresente em livros didáticos adotados no Rio Grande do Sul, qual seja, a representação deuma identidade gaúcha. Primeiramente serão feitas considerações a respeito da importânciade se analisar os livros didáticos para, a seguir, examinar como a figura do gaúcho passou aser relevante nesse material depois de 1950. Para finalizar, será feita a análise dos livrosHistória do Rio Grande do Sul, de Fidélis Dalcin Barbosa, de 1983, e Comunicação emlíngua nacional, de J. Milton Benemann e Luís A. Cadore, de 1974.GARBOSA, Luciane Wilke Freitas. (UFSM) Ensino de música nas escolas teuto-brasileiras da década de 30: Es tönen die Lieder... e Kommt und singet!Esta pesquisa buscou analisar o ensino de música no contexto teuto-brasileiro dadécada de 30 a partir de dois cancioneiros selecionados, Es tönen die Lieder... e Kommt undsinget! Através de um estudo histórico, de natureza qualitativa, buscou-se uma análiseamparada em Roger Chartier (2001a, 2001b, 1997, 1992, 1990), na qual texto, impresso eleituras se constituem em pontos de estudo e reflexão. Além dos cancioneiros analisados,jornais, documentos da época, entrevistas e questionário se constituíram em fontes dedados. Verificou-se que os cancioneiros organizados por Wilhelm Schlüter e Max Maschler,se configuraram como os alicerces da área dentro do contexto e da época examinados.GASTAUD, Carla. (CEFET/RS, UFRGS) Quando te escrevo, sinto que conversocontigo: cartas da Baronesa Amélia.O Museu da Baronesa em Pelotas, RS tem em seu acervo um conjunto de cartasescritas à D. Sinhá por sua mãe, a Baronesa dos Três Serros, que dá nome ao museu.
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25Prosaicamente escritas para dar notícias, para - como diz a Baronesa - “sentir que conversocontigo”, perguntar das crianças ou recomendar cuidados e condutas as cartas cumprem“um papel na construção cultural da sociedade” diz Peter Burke e, tomadas em seucontexto, “dão acesso a visões contemporâneas daquele mundo”.Alguns temascaracterísticos das correspondências familiares são freqüentes nas cartas da Baronesa: osresultados escolares, o andamento dos negócios, as peripécias infantis, nascimentos,casamentos, mortes. Há uma atenção especial ao relato das doenças e aos tratamentos desaúde.GRAZZIOTIN, Luciane Sgarbi; FONSECA, Márcia Souza da; RIBEIRO, Liane BeatrizMoretto. (UCS) Italianidade: entrelaçando histórias e memórias.A pesquisa em questão trabalha com memórias de professores que lecionaramdurante os anos de 1875 e 1930, época da colonização italiana no Rio Grande do Sul.Abrange três colônias especificamente: D’eu, Dona Isabel e Caxias. A pesquisa queprincipia propõe a análise de diferentes aspectos que nortearam o processo desistematização da educação nesse tempo e espaço. Nesse caso a idéia é perceber, não sóo espaço escolar, mas as relações e a possível influência das “culturas” da comunidadeitaliana, no processo de escolarização e desenvolvimento da educação. Para tanto dispõede um acervo de memória oral com cerca de 90 horas de gravações, já transcritas,conseguidas através de entrevistas com 31 professores que lecionaram nessa época.HALLAL, Dalila Rosa. (UFPEL; PUCRS) Trajetória do ensino de graduação emTurismo no Rio Grande do Sul.Esta comunicação se propõe a descrever a trajetória dos cursos de graduação emTurismo no Rio Grande do Sul, trazendo subsídios para reflexões acerca do contextohistórico-social. O estudo faz uso de estatísticas oficiais e dados obtidos na internet, napágina dos cursos de turismo do Rio Grande do Sul, que constam na lista da EMBRATUR(Instituto Brasileiro de Turismo) e ABBTUR (Associação Brasileira de Turismo). A partir dosdados, pode-se evidenciar o crescimento da oferta dos cursos de graduação em turismo noRio Grande do Sul, principalmente a partir da década de 1990, em instituições de ensinosuperior privado.HOELLER, Solange Aparecida de Oliveira. (UFPR) Obras didáticas e escolarizaçãoda infância catarinense na Primeira República (1911-1930): “pondes na escola o quedesejaes que exista no Estado”.O texto analisa acerca a escolarização da infância republicana catarinense entre asdécadas de 1910 e 1930, a partir das obras didáticas indicadas para o uso nas escolaspúblicas isoladas e grupos escolares, para fins da instrução e educabilidade das crianças.Dentre os documentos, destacam-se um parecer de Orestes de Oliveira Guimarães de1911; e os livros de leitura da Série Fontes, no ano de 1920 e reeditados ao longo destamesma década e da seguinte, 1930. A construção textual procurou questionar ecompreender qual a infância que se pretendia educar, a partir dessas obras e quais asargumentações e/ou demarcações das escolhas das obras ou dos enredos textuais paraisso; e ainda, se era possível pensar que se destinavam a um modelo específico de infânciapelos textos e argumentações que contemplavam ou refutavam.KREUTZ, Lúcio. (UCS) Caminhos e articulações para localizar e preservar fontesrelativas ao processo escolar dos imigrantes alemães no Rio Grande do SulApresento minha caminhada de pesquisa relativa à localização e preservação defontes relacionadas com o processo escolar dos imigrantes alemães no Rio Grande do Sul.Com início em 1981, por ocasião do levantamento de fontes para a tese de doutorado emeducação, continuei esta tarefa até o presente. Juntamente com as publicações referentesao tema, considero que uma colaboração bastante significativa para a área foi a localização
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26e microfilmagem de considerável número de fontes, colocando-as à disposição dospesquisadores interessados.LAPUENTE, Janaína Soares Martins; PERES, Eliane Teresinha; PORTO, GilceaneCaetano. (UFPEL; UNIPampa) Acervos pessoais de professoras alfabetizadoras: acontribuição dos diários de classe para a história da alfabetização em Pelotas.Este artigo apresenta contribuições para a produção da história do ensino da leitura eda escrita através da análise de diários de classe de professoras-alfabetizadoras dasegunda metade do século XX em Pelotas. O estudo dos diários de classe também indica anecessidade de preservação de acervos pessoais e a relevância da exploração dessa fontede pesquisa para a compreensão de pressupostos teórico-metodológicos e a forma desistematização de métodos utilizados em classes de alfabetização.LEMOS, Sandra Monteiro. (UFRGS) A educação de adultos nas páginas da“Revista do Ensino” (1951-1960).Contando com os aportes dos Estudos Culturais, este trabalho discute significações erepresentações da educação de adultos circulantes na década de 50, no Estado do RioGrande do Sul, através da análise de textos publicados na Revista do Ensino, peloCPOE/RS, no período de 1951 a 1960. As análises empreendidas apontam para avisibilidade da diversidade e complexidade da educação de adultos, já na fase inicial daspolíticas públicas a ela destinadas, bem como, a evidência de discursos estigmatizantes econstituidores de determinadas “verdades” sobre quem são os sujeitos analfabetos.LEON, Adriana Duarte. (UFPEL) A valorização da profissão docente em Pelotas(1930-1945).O presente trabalho objetiva enfocar a valorização da profissão docente na cidade dePelotas no período compreendido entre 1930-1945. No intuito de compreender como seconsolida a profissão docente no contexto local, foram entrevistadas professoras queatuaram no período em escolas públicas, também foram analisados jornais e registros deatas. Percebe-se na década de 1930 o fortalecimento de duas instituições que se supõeestarem relacionadas com a valorização do professorado. São elas: a Associação Sul Rio-Grandense de Professores e Associação Catholica de Professores. Busca-se socializarneste trabalho algumas analises sobre essas instituições e os depoimentos coletados.LIMA, Flainer Rosa de. (PUCSP) O arquivo pessoal Osvaldo Sangiorgi-apos comofonte de pesquisa para educação matemática nos anos 1960-1980.O Arquivo Pessoal Osvaldo Sangiorgi tem sido a principal fonte de pesquisa para oestudo do Movimento da Matemática Moderna no Brasil, uma vez que o professor Sangiorgifora o personagem central deste Movimento, sendo, também, o fundador e presidente doGrupo de Estudos do Ensino de Matemática. Este Grupo tinha como objetivo difundir aMatemática Moderna por meio de cursos de formação de professores, pretendendointroduzir novos conteúdos de Matemática no Ensino Secundário por meio de uma novametodologia de ensino.LOUSADA, Vinícius Lima. (UFRGS). Memórias e saberes de uma experiência deeducação popular na Vila Planetário.O presente artigo é um extrato do ante-projeto de tese, de mesmo título, apresentadopara inserção no Doutorado em Educação do Programa de Pós-Graduação em Educaçãoda Universidade Federal do Rio Grande do Sul, elaborado sob a orientação do Prof. Dr.Nilton Bueno Fischer. Neste texto procuro destacar alguns apontamentos sobre a pesquisaque estou me propondo a realizar em torno da temática da Educação Popular, delineandoum fragmento de sua História a partir do arquivo pessoal da Irmã Udila Pierdoná sobre seu
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27trabalho educativo, fazendo uso das memórias e dos saberes produzidos pelos moradoresda Vila Planetário, hoje conhecida como Jardim Residencial Planetário, em Porto Alegre,capital do Rio Grande do Sul.LUCHESE, Terciane Ângela. (UCS; UNISINOS) Religião e escolarização: a atuaçãodas congregações na região colonial italiana, RS-1875 a 1930.A escolarização na Região Colonial Italiana foi, ao final do século XIX e início doséculo XX, marcada pela coexistência de inúmeras iniciativas e agentes que intervieram emprol da escola de primeiras letras. O presente texto procura compreender as iniciativas dasdiversas congregações que se estabeleceram na Região e que tiveram considerávelimportância. Valor evidenciado pela disseminação da religiosidade-através da formação declérigos e freiras bem como por terem sido responsáveis pela escolarização de muitos doslíderes da política e da economia regional. O período em foco abrande os anos de 1875 a1930 e utiliza como fonte principal os jornais locais.MANKE, Lisiane Sias. (UFPEL) Prática de ensino-aprendizagem da leitura emescolas primárias de Pelotas (1960 a 1980).Este trabalho faz parte de uma pesquisa mais ampla, que teve como foco principal ahistória de vida de professoras primárias leigas. Ao explorar as atividades realizadas porestas professoras, observou-se que a prática de ensino-aprendizagem da leitura erainterpretada como a grande função social da escola primária. Aprender a ler representava aprincipal motivação para freqüentar a escola. Os exames orais de leitura, que compunhamesta prática de ensino, eram aplicados por uma comissão de professores enviados a escolapela Secretaria Municipal de Educação. Sendo, o ensino da leitura uma atividade diária naprática pedagógica das professoras primárias leigas.MELLO, Darlize Teixeira de. (UFRGS; ULBRA) Os Testes ABC: um percursohistórico.Esta comunicação tem por objetivo problematizar a implementação de programaspúblicos de avaliação destinados aos primeiros anos do ensino fundamental, nas décadasde 30 a 50, discutindo a produção do sujeito alfabetizando na modernidade ocidental. Temcomo corpus de análise os Testes ABC, criados por Lourenço Filho, na década de 30.Analiso os Testes ABC, a partir da análise crítica do discurso e do campo dos EstudosCulturais em Educação, tratando-os como artefatos culturais, produtos de uma tramahistórica e social na qual as políticas públicas que os produzem descrevem, classificam,hierarquizam,diferenciamossujeitosalfabetizandos,tornando-osindivíduosoperacionalizáveis e calculáveis.MELLO, Débora Teixeira. (UNICAMP, ULBRA) A infância pela lente da higiene: odiscurso médico-higienista na criação da creche no Brasil.Resumo não enviado.MELONI, Reginaldo Alberto. (UNICAMP) Apontamentos para um estudo sobre asciências da natureza e a educação secundária em Portugal-1870/1905.No final do século XIX, a educação secundária em Portugal passou por um processode mudança que relativizou a importância dos conhecimentos das humanidades em funçãode uma valorização dos saberes das ciências da natureza. Neste processo as mudanças sederam nos conteúdos ministrados e nos métodos de ensino. Em relação aos conteúdos, aeducação incorporou disciplinas como a Química, a Física e a História Natural. Em relaçãoaos métodos percebe-se a ocorrência de um discurso em favor das aulas práticas. Isso sedá pelo fato de que neste tempo as pedagogias ativas já ganhavam força e também porqueo método intuitivo é o que melhor servia ao estudo destas disciplinas. No entanto, este
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28processo não foi linear. Nos vários locais em que se devia concretizar estas mudançashouve disputas e contradições.MOTTA, Andreane Fátima Tecchio. (UNESC) Memória e cultura escolar: a trajetóriade uma professora alfabetizadora na década de 1970.O presente artigo tem como objetivo reconstruir algumas das práticas pedagógicas deuma professora alfabetizadora, da Escola Básica Professora Jurema Savi Milanez, dacidade de Quilombo S/C, a partir da sua história de vida e de seu acervo particular. Utilizou-se como principal instrumento de pesquisa a entrevista associada a outras fontesiconográficas e documentais, tendo como foco a cultura material escolar. Este tem comofinalidade deixar um tributo para a história da educação da cidade de Quilombo, bem comopara a história da educação de Santa Catarina. Trabalhar com a memória docente e com acultura material escolar nos possibilita compreender e problematizar as práticaspedagógicas construídas historicamente.NEVES, Helena de Araujo. (UFPEL) Imersão nos acervos: em busca de fontessobre o corpo docente de Pelotas-RS (1875-1910).Este artigo tem por objetivo apresentar alguns dados sobre os docentes que seencarregaram da educação em Pelotas-RS, durante a segunda metade do século XIX, einício do século XX. Esses foram investigados por meio do conteúdo de propagandasinstitucionais; de relatórios; de fotografias e retratos; de revistas ilustradas e documentospessoais-acessados em diferentes acervos.OLIVEIRA, Fabiana Cristina Oliveira Silva de. (UFS) História da disciplina Cálculona Universidade Federal de Sergipe (1971-1990).O cálculo constitui uma disciplina de grande relevância no curso de Licenciatura emMatemática na Universidade Federal de Sergipe - UFS. Diante disso, objetivamos analisar ahistória da disciplina de Cálculo dentro da estrutura nas diferentes configuraçõescurriculares desta instituição com base nas resoluções do CONEP/UFS, tomando comosuporte um apanhado historiográfico do Cálculo e uma revisão da literatura sobre estudosde currículo e histórias das disciplinas. Portanto, a pesquisa ainda em andamento consideraque o curso de Cálculo sofreu várias modificações e vem ocupando atualmente menosespaço no currículo de Licenciatura, mas não deixando de ter seu caráter marcante dedisciplina que envolve os estudantes de licenciatura.PAIANI, Flavia Renata Machado. (UFRGS) Por uma educação libertária: leituraspossíveis do anarquismo a partir de Kropotkin.O objetivo desta comunicação é analisar como a concepção anarquista do Estadopermite vislumbrar uma educação libertária em meados do século XIX e no início do XX.Para tanto, foi analisado o escrito de Piotr Kropotkin, O Estado e seu papel histórico, atravésdo qual se estabeleceu um diálogo com o pensamento de Michel Foucault.PEREIRA, Luiz Henrique Ferraz. (UPF; PUCRS) O movimento da matemáticamoderna através de prefácios de livros didáticos dos anos de 1960 e 1970.A presente comunicação busca referenciar algumas considerações sobre o Movimentoda Matemática Moderna (MMM) que se implantou no Brasil, tendo como foco as décadas de1960 e 1970. O trabalho tenta vincular a compreensão desse movimento, através daanálise de alguns prefácios de livros de matemática da época que faziam referências para adivulgação do ideário do MMM, já que o mesmo apresentou características próprias deimplantação em diferentes partes do mundo e, de forma semelhante, caracterizou-se pordiferentes ações no Brasil.
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29POSSAMAI, Zita Rosane. (UFRGS) Fotografia e história da educação.A fotografia vem sendo progressivamente investigada pelos historiadore/asbrasileiro/as. A contribuição dos estudos em fotografia para a História envolve trêsproblemáticas aqui levantadas: a consideração da fotografia enquanto artefato e objeto deconsumo; a imagem fotográfica como representação visual e a preocupação com apreservação dos acervos fotográficos. Neste texto, busco indagar como essas três questõesimbricam-se com os estudos em fotografia na área da História da Educação, partindo dealgumas considerações sobre o projeto de pesquisa que desenvolvo tendo como temática ahistória visual da educação no Rio Grande do Sul, entre 1899 e 1940.QUADROS, Claudemir de. (Unifra) O discurso que produz a reforma:nacionalização do ensino e reforma educacional no Rio Grande do Sul (1937-1945).Entre os anos de 1937 e 1945 houve, no Rio Grande do Sul, um importantemovimento de reforma educacional conduzido pelo Estado. Esse movimento encontrou suascondições de emergência a partir do discurso formulado no âmbito do projeto denacionalização do ensino. No contexto desse processo de reforma educacional alterou-se,profunda e intensamente, as formas de gestão do sistema educativo do Estado, que passoua afirmar-se sob as bases de uma gestão técnica, científica e racional, orientada porespecialistas e que envolveu uma ampla e detalhada prescrição legal das atividadesescolares e dos programas de ensino; uma forte incidência de controle e normatização; umconjunto de ações direcionadas para a formação continuada do corpo docente e ainstauração de ações relacionadas com o desenvolvimento de estudos e pesquisaseducacionais.RAMÍREZ, Carlos Ernesto Noguera. (Universidad Pedagógica Nacional, Bogotá,Colombia; UFRGS) Pedagogía y memoria: fundamentos para la constitución del MuseoPedagógico Colombiano.El presente documento se propone mostrar los fundamentos teóricos y metodológicosgenerales sobre los cuales se está adelantando la constitución del Museo PedagógicoColombiano, proyecto de la Facultad de Educación de la Universidad Pedagógica Nacionalcon el cual se pretende dar continuidad a un amplio trabajo de recuperación histórica de lapedagogía iniciado hace cerca de treinta años. Partiendo de una revisión conceptual detérminos como “memoria” “memorando”, “memorable” y “práctica pedagógica”, el documentosustenta la pertinencia de un museo pedagógico entendido como espacio de recuperación ypreservación de memoria, pero también y fundamentalmente, de producción y construcciónde conocimiento sobre las prácticas pedagógicas en Colombia.ROSA, Ilhana de Lima Rodrigues da. (UFSM ) Novos olhares sobre a formação deprofessores na escola normal.Neste texto pretendo explicitar alguns aspectos sobre o estudo, que realizo noMestrado em Educação. O objetivo principal da pesquisa é compreender a trajetória deformação e prática docente de alunas/professoras do curso Normal do Instituto Estadual deEducação João Neves da Fontoura-Cachoeira do Sul/RS, no período de 1929 a 2005. AHistória Oral tem auxiliado, através de entrevistas temáticas, para que as memórias dasprofessoras se entrelacem com os saberes da formação e da prática revelando um outroolhar sobre a docência e sobre a instituição formadora. As falas serão interpretadas a luz deconceitos e teorias sobre as identidades e os saberes da docência.SATURNINO, Edison Luiz. (FACOS/UFRGS) Imagem, memória e história daeducação: articulações possíveisO objetivo desta comunicação é discutir o potencial das imagens tomadas comoprivilegiados evocadores de memórias. Apresenta problematizações sobre a dimensãoevocativa das imagens e sobre como estas se investem de um forte caráter associativo,
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30promovendo fluxos de lembranças e permitindo que experiências e vivências significativasque fazem parte da trajetória dos sujeitos sejam lembradas e narradas em diferentestempos. Considerando a crescente utilização dos estudos de história oral nas investigaçõesrelacionadas ao campo educacional, através das histórias de vida e das memórias de alunose professores, operar com as capacidades evocativas das imagens pode constituir-se comoum fecundo procedimento teórico-metodológico a ser utilizado na pesquisa em História daEducação.SILVA, Fernando Leocino da. (UFSC) Construindo um saber de distinção.Estarão presentes neste estudo questões que permeiam uma análise micro-escolarnum conjunto de variáveis como a seleção, a circulação dos saberes escolares e suarelação com a população escolar do Ginásio Diocesano. Este artigo parte da análise dosrelatórios escolares construídos pelo Inspetor Escolar, bem como, dos impressos escolaresginasiais. Em um projeto de distinção o acúmulo de saberes e habilidades estavamimbricados por estratégias de habituar os alunos, através das atividades curriculares, numsaber escolar que procurava construir um conhecimento tratado como único, natural e ideal.André Petitat, Tomas Popkewitz, Jean-Claude Forquim e André Chervel delineiam as basespara esta discussão.SILVA, Luciana Lemes da. (UFPEL) Anália Franco e Pestalozzi: semelhanças quefizeram a diferença.No presente estudo buscou-se investigar através dos fascículos do periódico literárioeducativo “Álbum das Meninas”, as semelhanças das metodologias utilizadas por suafundadora a educadora Anália Franco, com as do seu mentor intelectual Johann HeinrichPestalozzi. Esta pesquisa torna-se relevante, por que todas as pesquisas conhecidas até omomento acerca de Anália, buscam um enfoque biográfico ou doutrinário-religioso (espírita),e não de análise metodológica e comparativa como esta. Ao longo desta pesquisa foramutilizadas as metodologias: Análise de Periódico e Histórias de Vida bem como bibliográfica.Tendo como principal fonte de pesquisa o periódico “Álbum das Meninas”.SILVA, Thaise da. (UFRGS) Museu da cartilha do IE: uma história a ser recontada.Este trabalho tem por objetivo tornar visível o Museu da Cartilha do Instituto deEducação General Flores da Cunha, espaço pouco conhecido por estudantes epesquisadores, mas que possui uma variedade de obras didáticas de alfabetização quepode auxiliar a contar um pouco da história da formação docente realizada por estainstituição e seu antigo Departamento de Estudos Especializados, responsável peladisciplina de Didática da Linguagem. O trabalho está organizado em quatro seções:Introdução, Uma história do IE, Uma história do Museu da Cartilha e Considerações Finais.SILVEIRA, Ana Cristina dos Santos Amaro da. (UFPEL) A indústria em Pelotas, nadécada de 1970 e a gênese do SENAI no município.O texto faz uma análise da relação histórica do crescimento industrial no município dePelotas, na década de 1970 e a gênese da escola SENAI na cidade em 1976. Utiliza comoreferencial de análise, a formação do operariado, o ensino industrial, instituição escolar, apartir das obras CUNHA (2000), MANFREDI (2003), WERLE (2004). Trabalha commetodologia baseada na análise bibliográfica e de jornais. Aponta como resultado a gêneseda instituição como conseqüência do crescimento industrial.SILVEIRA, Jussara Maria Viana. (UFS) O acervo pessoal do professor JoãoCardoso Nascimento Júnior: subsídio para construção de uma biografia.Este artigo é o resultado da pesquisa que venho desenvolvendo como aluna noMestrado em Educação (NPGED-UFS), dentro da perspectiva da Abordagem Biográfica,
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31onde tenho como objetivo construir a Biografia Profº. João Cardoso N. Júnior, que ao longode sua vida profissional, trouxe contribuições relevantes para a Educação em Sergipe.Como suporte teórico-metodologico, venho trabalhando com a História Cultural, que vemorientando-me através das análises de documentos, entre os quais destaco: Ofícios, Atas,Relatórios, Jornais, entre outros. Apoio minhas reflexões em autores que trabalham aHistória da Educação e a História Cultural, como Certeau (1994), Chartier (1988), Borges(2002), Mignot (2002), Bastos (2001) entre outros. O trabalho tem como marco temporal oano de 1945 onde caracteriza o inicio da profissionalização do Profº João e 1988 período doseu falecimento. O estudo encontra-se na fase de análise documental de todo Acervopessoal deixado pelo Profº João Cardoso. Fragmentos descontínuos que venho através daabordagem biográfica transformando em História.SIQUEIRA, André Boccasius. (UNISINOS) Currículo de ciências: uma abordagemhistórica.Este texto está dividido em três partes: na primeira aponto as tendências maiscorrentes do currículo em geral, trago para análise dois estudiosos no assunto: IvorGoodson e André Chervel. Esses autores tratam o currículo sob o ponto de vista histórico.Na segunda parte faço um brevíssimo esboço acerca do currículo do século XX, enfocando,sobretudo, a primeira metade desse século. Na terceira faço uma tentativa de compreendero currículo de Ciências, no período pós-guerra, ou seja, na segunda metade do século XX.Entendo o currículo como sendo o espaço de socialização de conhecimentos, tanto osescolares quanto os populares-detidos pelos estudantes em suas experiências empíricas.STEPHANOU, Maria. (UFRGS) Álbum de bebê de Mansuetto Bernardi: discursosmédicos e religiosos no cuidado das crianças.O estudo examina a produção discursiva da noções relacionadas aos cuidados com ascrianças, em circulação através de impressos conhecidos no Brasil como “álbuns de bebês”,especialmente nos anos 1920 a 1970. Destinados-mães e educadoras, em geralcaracterizam-se como impressos fartamente ilustrados, compostos por textos de caráterinformativo e prescritivo, além de espaços reservados para registros escritos de diversosmomentos da vida da criança. A obra Livro de Bêbê, de Mansueto Bernardi, publicada em1924, em exemplar de 1939, originalmente preenchido com a caligrafia de uma mãe, éexaminada como impresso exemplar.TAMBARA, Elomar; WEIDUSCHADT, Patrícia. (UFPEL) Livros didáticos nasescolas pomeranas.Pretendemos abordar a utilização dos livros escolares nas escolas pomeranas,comparando dois projetos educacionais nos livros didáticos, os produzidos pelo Sínodo deMissouri e os produzidos por Rotermund. Ambas cartilhas são parecidas. São escritas emalemão gótico. As leituras são curtas e abordam de forma lúdica os textos As diferenças sãosutis. A do Missouri tenta inculcar uma doutrina luterana ortodoxa e formar uma condutamoral através do prefácio e das leituras. A de Rotermund é mais envolvida com omovimento germanista. Entendemos que não podemos responder de forma plena o projetoeducacional através de apenas duas cartilhas, mas acreditamos suscitar muitas reflexões.TRIDAPALLI, Ana Laura. (UFSC) Equiparação: qual o efeito de equiparar?Este artigo tem como objetivo problematizar a equiparação das escolas normais noestado de Santa Catarina à Escola Normal Catarinense. O mote central é o Curso Normaldo Colégio Aurora da cidade de Caçador, localizada no meio oeste do estado, este colégiofoi fundado em 1928 por um casal de imigrantes italianos. O período de análise é a décadade 30 do século passado, haja vista ser 1933 o ano em que o Curso Normal do ColégioAurora é equiparado. Nesta época Caçador era um distrito de Porto União. Dialoga entreoutros autores, com Leonor Maria Tanuri e Maria das Dores Daros pesquisadoras datemática formação de professores.
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32AMARAL, Giana Lange. VARGAS, Camila Dorneles de. (UFPEL) Semanário infantil“O Tico-Tico”: possíveis olhares sobre a criança e a infância no Brasil na primeirametade do século XX.Resumo não enviado.VASQUES, Andrea Milan. (UFRGS) Práticas de leituras na sala de aula: memóriasdocentes em quatro tempos.O estudo baseia-se na investigação que objetivou perceber como a leitura vem sendodesenvolvida nas práticas escolares, em diferentes momentos da História da Educação.Para tanto, problematiza as práticas pedagógicas envolvendo a leitura no espaço escolar,em diferentes períodos históricos (décadas de 60, 70, 80 e 2000), através das narrativas dememórias de professoras alfabetizadoras, contrastando-as com a prática docente pessoal.Embora este estudo tenha priorizado como foco de pesquisa perceber como a leitura eratrabalhada no âmbito escolar, as docentes entrevistadas, ao evocarem suas memórias,acabam trazendo, também, elementos que compõem e recontam não só a história daspráticas de leitura, mas a história da alfabetização e das concepções pedagógicas. Épossível estabelecer relações entre escola, leitura e historia da educação.VENTORINI, Eliana. (UFRGS) Leituras sob interdição no Rio Grande do Sul:meados do século XX.O estudo se desenvolve como pesquisa de mestrado no Programa de Pós-Graduaçãoem Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e se inscreve nocampo da História da Educação. A partir de aportes teóricos da História Cultural, pretende-se problematizar práticas de interdição da leitura adotadas, no Rio Grande do Sul, nodecorrer da década de 1950, pela "Comissão Especial de Estudo e Classificação dePublicações Periódicas". Tal Comissão, instituída, em 1955, pela Secretaria de Educação eCultura do Estado, tinha como função analisar, classificar e, se necessário, interditarpublicações periódicas destinadas ao público infanto-juvenil.VIRTUOSO, Tatiane dos Santos. (UFSC) Escolas e professores: a nacionalizaçãoem meio aos ítalo-brasileiros no extremo sul catarinense (1900 -1945).Limiar ao século XX, localizados no extremo sul catarinense, os imigrantes italianosarticulados ao governo italiano, iniciam uma rede de escolas que pretendia, entre outrosinteresses, ensinar as primeiras letras àqueles que estavam instalados em um paísdesprovido de um sistema escolar. Por meio de representações das escolas italianas, assimcomo dos professores que atuavam nelas, busca-se entender quem eram os professores,assim como suas condições de trabalho. Parece igualmente interessante perceber como seestabelecia as lutas de representações existentes dentro de uma escola italiana inserida emsolo brasileiro, isto é, como se construíam as identidades divididas entre dois estadosnação.XAVIER, Itamaragiba Chaves. (UFPEL) A instrução pública na República Rio-Grandense.a instrução pública no atual estado do Rio Grande do Sul estava em total atrasoquando eclodiu a Revolução Farroupilha, Esses problemas continuaram na República. Areligião Católica continuou sendo a oficial do Estado e fez parte dos conteúdos a seremensinados na Primeira Escola. Quando iniciou o movimento, o País estava no PeríodoRegencial, e a Instrução por força do Ato Adicional de 1834, havia sido descentralizada, masna República houve um retrocesso da Lei. Os farroupilhas viam na educação pública ummeio de cooptar adeptos, tendo nessa, uma aliada na difusão dos preceitos Republicanos.O modelo de educação farrapa era classista e não tendo como pressuposto mudar o estadodas coisas.
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33Associação Sul-Rio-Grandense dePesquisadoresem História daEducação - AspheDiretoriaMaria Helena Camara BastospresidenteMaria Stephanouvice-presidenteClaudemir de Quadrossecretário-geralConselho FiscalBeatriz Teresinha Daudt FischerEduardo ArriadaNilo Bidone Koling